sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Tarde Oriental a nossa primeira festa

A primeira de muitas que virão!

Nunca tinha organizado um evento, como dá trabalho!! Me recuperei só agora, sem contar que de sábado até quarta estive envolvida com eventos. Mas isso é o máximo, me sinto mais viva!

Minha impressão da festa e a dos convidados foi hiper positiva, todos acharam linda, harmoniosa e alegre. Adoraram todas as apresentações e puderam conferir o meu trabalho e dos demais convidados.

Fiquei muito orgulhosa das minhas alunas, da postura delas, da cooperação, da seriedade e da descontração, porque a lei era: divertir-se. Apesar da concentração e preocupação, era para todas relaxarem e curtirem o momento de mostrar tudo o que aprenderam. Alunas... vocês arrasaram e fiquei muito feliz com o resultado.


Aproveito para agradecer à todos os convidados, ao público, à minha amiga Talu que foi a nossa fotógrafa, à Charys que trouxe suas alunas que deixaram a festa ainda mais linda e ao grupo do Carlos Bortotto com o zouk.

Obrigada alunas, porque sem vocês isso não seria possível. E serei uma boa filha agradecendo meus pais e meu namorado, porque sem o apoio de ambos eu não conseguiria realizar nada disso.

Agora... minha cabeça não pára e já estou planejando a próxima festa e a do próximo ano... aguardem!! =)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Próximos Eventos da Zahira

Dia 23 - Valeu Professor (Evento da Prefeitura de SP)
às 15h no CEU Perus
Solo de Dança do Ventre Moderna "Odeon" com música ao vivo - Fernando Herrmann no piano
Solo de Tango Contemporâneo
entrada franca e aberta a todos!

Dia 24 - Tarde Oriental
às 15h no Sindicato dos Papeleiros no Centro de Caieiras
Festa do Estúdio com as apresentações das alunas e de convidados especiais:
Dança do Ventre, Jazz, Zouk, Folclore Árabe
entrada franca e aberta a todos!

Dia 26 e 27 - Evento Fechado - Avon convenção de vendas
11h-14h
Muita Dança do Ventre

Mais informações:

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Do peso de viver à leveza de criar: função social do ensino de dança hoje

Para mim dançar é estudar, é colocar a cara em livros além do estudo da performance, por isso vou colocar um texto bem legal da Isabel que fala sobre o ensino da dança nas escolas e como se dá o processo criativo. Vale a pena conferir!


Profa. Dra. Isabel A. Marques
Instituto Caleidos

Leveza aula

A pergunta que há anos venho me colocando e colocando às novas gerações, portanto, não é mais “o que”, mas “como” contribuir, nas aulas de dança, para que a situação social mundial não permaneça como está. Se a leveza é uma das respostas, “como” ministrar uma aula leve que não fuja à realidade pesada do mundo?

A primeira resposta que encontrei – e aqui tratarei só dela - parece ser simples: fazendo arte. A arte eminente em sala de aula é o escudo polido de Perseu, é o ato criativo articulado, consistente, fundamentado e relacionado ao contexto dos alunos. O processo criativo assim constituído tem o potencial de fazer com que a realidade seja olhada indiretamente e, assim, transformada. A “arte-escudo polido”, portanto, diferencia-se tanto dos exercícios quanto da arte panfletária engajada.

O processo criativo, que define a arte, é indeterminado, imprevisível, lúdico, não-linear, único, repleto de imagens, flexível e no tempo presente. Coincidentemente ou não, estas são também as vivências cotidianas do ser contemporâneo: não sabemos o dia de amanhã, quem não sabe “jogar” não consegue conviver. Olhar para frente é olhar para todos os lados, compostos por redes interconectadas. “Cada um é cada um”, como dizem os jovens, assolados por todos os lados por imagens internas e externas.

Ao contrário disso, nossas instituições de ensino, calcadas em modelos educacionais retrógrados, exigem dos professores e dos alunos de arte processos finalistas lineares, determinados a priori, previsíveis, universalizantes. Ou seja, a arte, que poderia estar aproximando os alunos da contemporaneidade do mundo, acaba por desvinculá-lo dele. Nossos alunos, que por meio da arte ensinada nas escolas poderiam levemente dar cabo da “Medusa”, são acorrentados pelo peso dos horários, das provas, das reclamações dos professores, dos planejamentos sem sentido, dos objetivos universalizantes, das avaliações sem processo, dos professores sem competência para ensinar dança. Pensemos nas aulas de dança.

Em geral, nas aulas de dança só fazemos exercícios enfadonhos e repetitivos. Mesmo que não sejam enfadonhos, ainda são exercícios, lineares, que nos colocam nas promessas futuras de melhor interpretação, ao invés de nos conectar com as possibilidades presentes de criação, com sentido pessoal e social. Sem, absolutamente, negar a importância do preparo corporal para que se realize o ato criativo, o exercício pelo exercício é tão pesado que não permite ao pássaro voar.

Em contrapartida, às vezes nos largamos aos experimentos soltos e sem sentido estético, quando poderíamos estar trabalhando o improviso como criação artística. O improviso em sala de aula que ocorre somente em prol das sensações corporais e dos desbloqueios emocionais é tão leve como a pluma e também não permite ao pássaro voar.

No que diz respeito às relações professor-aluno, em geral seguimos instruções, propostas, sugestões, “facilitações” do professor, quando poderíamos dançar com ele, assisti-lo dançando, em sala de aula. Tornando-se, não professor, mas artista-docente, passa a ser “fonte viva e interlocutor entre os mundos da dança e da educação” (Marques, 1999, p.119). O professor que se permite compartilhar a dança que cria e interpreta em sala de aula, articulando-a com a dança dos alunos e da sociedade, ganha de presente das ninfas o capacete, as sandálias aladas, a espada e o espelho de Perseu, está munido para matar a Medusa.

Em situações opostas a esta, ainda são frequentes as aulas de dança em que os alunos obedecem e copiam modelos (voluntariamente ou não), sofrem para aprender repertórios, martirizam-se para chegar às virtuoses (das piruetas do balé às quedas da nova dança). Ou seja, dançamos a história (repertórios prontos – de Giselle ao Maracatu), ao invés de recriarmos a história. Carregamos o peso da história, quando poderíamos re-significá-la.


Para terminar, pelo começo


Na grande maioria das vezes, as aulas de dança carregam o peso do passado, ou então a leveza pluma do mundo contemporâneo. Em nenhum dos casos, a arte em sala de aula é efetivamente criação, problematização, re-significação do peso necessário para voarmos como pássaros e termos a possibilidade de viver em um mundo diferente. Mas, parafraseando Mário Quintana, poeta gaúcho, “o mundo passará, eu passarinho”.

.........Texto da aula inaugural do curso de “Pedagogia da Arte” da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, proferida em Montenegro no dia 10 de abril de 2002 por Isabel Marques e posteriormente publicada na Revista da FUNDARTE. ANO I, Vol. I/II, no. 02/03.

Referências bibliográficas
Calvino, I. (1990). Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Cia das Letras.
Marques, I. (1999). Ensino de dança hoje: textos e contextos. São Paulo: Cortez.Abrão, B. e Coscodai, M. (org) (2000).
Dicionário de Mitologia. São Paulo: Editora Best Seller.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A Magia das Borboletas

Eu Indico a linha 'A Magia das Borboletas' by Érika Hefter e Luciana Arruda, comprei um véu e já quero os outros modelos rs, é lindo, seda de boa qualidade, uma pintura caprichada, cheirosinho e vem numa bolsinha hiper fofa!


Sem contar que os preços estão ótimos!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

FUNDAMENTAL DANÇA


Projeto estruturado em quatro módulos iniciais, introdutórios à ocupação Fundamental Dança (SESC Pinheiros/2011), evento para o qual estão previstas aproximações, em territórios transdisciplinares, da dança e formas artísticas contemporâneas, da cultura corporal com a cultura da dança e entre artistas e seus públicos. Cada módulo é composto de debate e workshop: em outubro – “dança e artes visuais” e “dança e literatura”- e, em novembro - “dança e novas mídias” e “dança e música” -, nos quais se faz presente a interface entre áreas, estabelecendo-se ainda a reflexão sobre a validação da arte no mundo contemporâneo.


1º Módulo - Dança e Artes Visuais
Bate-papo em torno das artes visuais e da dança, como campos em si e em suas intersecções com a arte contemporânea. Com Lúcia Santaella (escritora e professora/ PUCSP) e Rodrigo Naves (escritor, crítico e historiador de arte/SP), com mediação de Cássia Navas (professora IA/UNICAMP).
Dia 14/10, às 19h30. Sala de Oficinas. 2º. Andar.
Workshop
Encontro mediado pela coreógrafa e bailarina Lara Pinheiro (SP), em workshop ministrado por Sandro Borelli (coreógrafo e bailarino/SP) e por José Spaniol (escultor, desenhista, gravador e professor/SP), estabelecendo-se uma ação entre dança e matrizes visuais, em discussão em trânsito entre a “performance da cena” e a “p erformance das artes visuais”, em sentido amplo.

Dia 16/10, sábado, das 15h às 18h.

2º. Módulo – Dança e Literatura

Bate-papo em torno da dança e literatura, como campos em si e em suas intersecções com a arte contemporânea. Com Marina Martins (coreógrafa e professora/UFRJ) e Leda Tenório da Motta (tradutora, crítica literária, professora/PUCSP), discussão mediada por Ana Terra (pesquisadora e professora do Curso Dança/Anhembi Morumbi/SP).
Dia 28/10, quinta, às 19h30. Sala de Oficinas. 2º. Andar.
Workshop
Encontro mediado por Cássia Navas, em workshop ministrado por Márcia Milhazes (coreógrafa e diretora da Márcia Milhazes Cia. de Dança/RJ) e Marcelino Freire (escritor e editor/SP), estabelecendo-se uma ação no “vivo do assunto”, entre dança e literatura, entre “verbo-e-corpo”.
Dia 30/10, sábado, das 15h às 18h


3º. Módulo – Dança e Novas Mídias

Bate-papo em torno da dança, estudos do corpo e novas mídias, como campos em si e em suas intersecções com a arte contemporânea. Com Ivani Santana (artista e professora/UFBa) e Bia Medeiros, (artista e professora/UnB), mediado por Simone Alcântara (professora e pesquisadora/Museu da Pessoa/SP)

Dia 11/11, quinta, às 19h30. Sala de Oficinas. 2º. Andar.
Workshop
Workshop "Dança e Telemática” - dança com mediação tecnológica-, ministrado por Ivani Santana (coreógrafa/Salvador/BA), por
Rosa Sanchez e Alain Bauman (Konic Theatre/Barcelona/Espanha), mediado por Juliana Moraes (coreógrafa e professora/SP).

Dia 13/11, sábado, das 15h às 18h


4º. Módulo – Dança e Música

Bate-papo em torno da dança e música, como campos em si e em suas intersecções com a arte contemporânea. Com Denise Garcia (compositora e regente, professora/IA/UNICAMP) e Graziela Rodrigues (coreógrafa, psicóloga e professora/IA/UNICAMP), mediado por Fernando Iazzetta (compositor e professor/ECA/USP)

Dia 18/11, quinta, às 19h30. Sala de Oficinas. 2º. Andar.
Workshop
Encontro mediado por Sayonara Pereira (coreógrafa, bailarina e professora/São Paulo), ministrado por Zélia Monteiro (coreógrafa e professora/PUCSP) e por Sílvio Ferraz (compositor, pesquisador, professor IA/UNICAMP).

Dia 20/11, sábado, das 15h às 18h


SERVIÇO

Fundamental Dança

SESC PINHEIROS

Bate-papo: grátis + Workshops, com pagamento de taxa de inscrição

Para maiores informações: www.sescsp.org.br

Local: SESC Pinheiros

Rua Paes Leme, 195

Pinheiros, São Paulo, SP

Tel: 11 3095 9400

Email: email@pinheiros.sescsp.org.br
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Ivaldo Bertazzo - Corpo Vivo Carrossel das Espécies - Cia TeatroDança

Que tipo de CORPO você é?
Como você o utiliza? O expressa? E o que faz para conservá-lo? Como gerir sua longevidade?
São essas questões que o Corpo Vivo, de Ivaldo Bertazzo traz para nós refletirmos, ele faz um confronto do homem com as outras espécies a partir da nossa evolução e como lidamos com o envelhecimento do corpo e a libertação (ou tentiva de) da mente

Esse novo espetáculo do Ivaldo Bertazzo tá um luxo! Ótimo! Com uma ludicidade, inteligência e humor incríveis. Sou super fã do trabalho do cara, uso demais suas técnicas nas minhas aulas, e dessa vez ele me surpreendeu.

"O corpo é um instrumento pelo qual o homem desvenda a vida, experimentando-a. Tendo pleno domínio sobre ele, o homem se dá conta da relevância de algumas funções vitais, voluntárias, apenas quando se vê privado delas. O movimento corporal, bem como a dimensão de sua extensão, força e habilidades, não se estabelece naturalmente. Trata-se de uma contrução, cujas marcas definidoras revelam, de forma mais ou menos evidente, a trajetória física e psíquica dos indivíduos". De Danilo Santos de Miranda.

Coloquei o vídeo para dar água na boca e vontade de vocês correrem pro Sesc Pinheiro, é até 17 de outubro hein?

Novos Olhares: Não desperdiçe seu voto: Palhaço Vota em Palhaço

Novos Olhares: Não desperdiçe seu voto: Palhaço Vota em Palhaço: ".... mas a minha burrice faz aniversárioao permitir que num país como o Brasilainda se obrigue a votar, por qualquer trocadopor um par de s..."