É só falar em estudar os ritmos árabes que a cara do povo fica assim:
Mas como o ditado é "Quem canta bem dança bem", o nosso lema é:
Pelo dicionário Michaellis temos os significados:
ritmo
rit.mo1
sm (gr rhythmós) 1 Série de fenômenos que ocorrem com intervalos regulares; periodicidade. 2 Mús Combinação do valor das notas, sob o ponto de vista do
tempo e da intensidade. 3 Mús Modalidade de compasso que caracteriza uma
espécie de composição. 4 Metrif Sucessão, com intervalos regulares,
de sílabas acentuadas e de cesuras, de acordo com um determinado padrão métrico;
cadência. 5 Série determinada de sílabas ou de palavras, correspondentes a outra
série semelhante. 6 Correlação harmoniosa entre as partes de uma composição
literária ou artística. 7 Fís e Mec Movimento com sucessão regular de elementos
fortes e elementos fracos. 8 Fisiol Proporção ou relação de intensidade entre
as pulsações arteriais.
Na arte e no design temos ritmo: arquitetura, diagramação, composição
plástica, escultura... não posso afirmar que na natureza há ritmo?
Estamos rodeados por eles, desde que Pitágoras desenvolveu o compasso
com as 8 notas e estudou a matemática, temos a consciência de existir as
formas geométricas, simétricas, formadas por intervalos regulares.
Então não tem jeito, dançamos com a música que é formada por ritmo e
melodia, portanto somos obrigadas a estudá-los perfeitamente.
Na dança árabe isso é mais que essencial, já que cada ritmo tem as suas
características e necessita de uma execução personalizada. É muito importante
a bailarina mudar de humor, sua leitura de acordo com a mudança rítmica -
assim sua dança ficará mais rica, com propriedade e prenderá o público do início
ao fim.
"Dança é, basicamente, movimento, movimento e gestos.
Mas quaisquer movimentos e gestos constituem dança? Certamente que não". (...)
Mas... há dança sem música? Siiiiim - Mas como se dá o ritmo nesse caso??
Vamos para o sentido antropológico, de acordo com o livro "A Dança",
Miriam Garcia nos fala:
Até os homens primitivos sabiam que não podiam fazer qualquer gesto para
conseguirem o efeito mágico, a dança para eles tinham uma importância ritualística.
Foi necessário fazer os gestos num tempo determinado e com intervalos definidos,
assim, a atividade configurou-se em dança.
(...) "O ritmo, pois, interno ou externo e marcado por variadas maneiras,
ao som, ou não, de música (também ritmo próprio), seria o ponto de partida,
o momento mais recuado da dança, atividade que se desenvolve no espaço
e num tempo determinado, cuja configuração é o ritmo. (...)
(...) Ritmo e dança, pois parecem unidos. Mas não inseparavelmente, pelo
menos quanto ao ritmo entendido como ordenação e configuração do tempo,
pois a dança pura, expressão despojada do movimento, pode ser marcada
apenas pelo ritmo interno do dançarino, assim diferenciando-se dos
movimentos comuns".
María Fux é quem pode nos falar melhor sobre o ritmo interno, já que foi ela
quem inventou a dançaterapia: surdos e mudos podem dançar, eles tem ritmo.
Em seu livro "Dançaterapia", ela dedica um capítulo ao assunto:
" O ritmo está em tudo. Está em nossa respiração, em nossa circulação,
em nosso nome, na maneira em que nos movemos, falamos, dormimos,
amamos, comemos. Cada movimento executado no espaço tem a ver com
nosso ritmo. Cada um de nós tem uma maneira diferente de mover-se
com esse ritmo no aspecto pessoal, coletivo, mas sempre criativamente.
Eu utilizo a experiência que me dá minha própria vida para reconhecer
meus ritmos e minha relação com os outros".
É tão maravilhoso quando sentimos a circulação sanguínea e percebemos o
nosso próprio ritmo, e de acordo com o nosso humor e sensações, o ritmo interno
e o ritmo que vamos interpretar ao dançar mudará. Mas não podemos perder
o ritmo técnico que há na música, e esse não tem jeito, devemos estudar, decorar
e saber as suas particularidades.
Esse é a forma básica de estudar qualquer ritmo, principalmente os árabes - Bom estudo!
rit.mo1
sm (gr rhythmós) 1 Série de fenômenos que ocorrem com intervalos regulares; periodicidade. 2 Mús Combinação do valor das notas, sob o ponto de vista do
tempo e da intensidade. 3 Mús Modalidade de compasso que caracteriza uma
espécie de composição. 4 Metrif Sucessão, com intervalos regulares,
de sílabas acentuadas e de cesuras, de acordo com um determinado padrão métrico;
cadência. 5 Série determinada de sílabas ou de palavras, correspondentes a outra
série semelhante. 6 Correlação harmoniosa entre as partes de uma composição
literária ou artística. 7 Fís e Mec Movimento com sucessão regular de elementos
fortes e elementos fracos. 8 Fisiol Proporção ou relação de intensidade entre
as pulsações arteriais.
Na arte e no design temos ritmo: arquitetura, diagramação, composição
plástica, escultura... não posso afirmar que na natureza há ritmo?
Estamos rodeados por eles, desde que Pitágoras desenvolveu o compasso
com as 8 notas e estudou a matemática, temos a consciência de existir as
formas geométricas, simétricas, formadas por intervalos regulares.
Então não tem jeito, dançamos com a música que é formada por ritmo e
melodia, portanto somos obrigadas a estudá-los perfeitamente.
Na dança árabe isso é mais que essencial, já que cada ritmo tem as suas
características e necessita de uma execução personalizada. É muito importante
a bailarina mudar de humor, sua leitura de acordo com a mudança rítmica -
assim sua dança ficará mais rica, com propriedade e prenderá o público do início
ao fim.
"Dança é, basicamente, movimento, movimento e gestos.
Mas quaisquer movimentos e gestos constituem dança? Certamente que não". (...)
Mas... há dança sem música? Siiiiim - Mas como se dá o ritmo nesse caso??
Vamos para o sentido antropológico, de acordo com o livro "A Dança",
Miriam Garcia nos fala:
Até os homens primitivos sabiam que não podiam fazer qualquer gesto para
conseguirem o efeito mágico, a dança para eles tinham uma importância ritualística.
Foi necessário fazer os gestos num tempo determinado e com intervalos definidos,
assim, a atividade configurou-se em dança.
(...) "O ritmo, pois, interno ou externo e marcado por variadas maneiras,
ao som, ou não, de música (também ritmo próprio), seria o ponto de partida,
o momento mais recuado da dança, atividade que se desenvolve no espaço
e num tempo determinado, cuja configuração é o ritmo. (...)
(...) Ritmo e dança, pois parecem unidos. Mas não inseparavelmente, pelo
menos quanto ao ritmo entendido como ordenação e configuração do tempo,
pois a dança pura, expressão despojada do movimento, pode ser marcada
apenas pelo ritmo interno do dançarino, assim diferenciando-se dos
movimentos comuns".
María Fux é quem pode nos falar melhor sobre o ritmo interno, já que foi ela
quem inventou a dançaterapia: surdos e mudos podem dançar, eles tem ritmo.
Em seu livro "Dançaterapia", ela dedica um capítulo ao assunto:
" O ritmo está em tudo. Está em nossa respiração, em nossa circulação,
em nosso nome, na maneira em que nos movemos, falamos, dormimos,
amamos, comemos. Cada movimento executado no espaço tem a ver com
nosso ritmo. Cada um de nós tem uma maneira diferente de mover-se
com esse ritmo no aspecto pessoal, coletivo, mas sempre criativamente.
Eu utilizo a experiência que me dá minha própria vida para reconhecer
meus ritmos e minha relação com os outros".
É tão maravilhoso quando sentimos a circulação sanguínea e percebemos o
nosso próprio ritmo, e de acordo com o nosso humor e sensações, o ritmo interno
e o ritmo que vamos interpretar ao dançar mudará. Mas não podemos perder
o ritmo técnico que há na música, e esse não tem jeito, devemos estudar, decorar
e saber as suas particularidades.
- Escute o ritmo puro
- Cante o ritmo puro, escrevendo -o num papel
- Marque o ritmo com as palmas
- Marque o ritmo com os pés
- Marque só os duns com uma parte do corpo
- Marque os intervalos com uma outra parte do corpo
- Monte uma sequência de passos simples dentro desse ritmo
- Faça essa sequência numa música com esse ritmo
- Explore e use a sua criatividade
Esse é a forma básica de estudar qualquer ritmo, principalmente os árabes - Bom estudo!
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