quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
O Khaliji e o curso de formação em folclore
Lá vem eu fazer propaganda de curso oferecido pelo Estúdio da Elis Pinheiro, mas é que todos os cursos oferecidos lá são ótimos e de qualidade. E hoje iniciei o de Formação em Folclore com a Pricilla Samra: excelente!!
Mesmo com pescoço dolorido, joelho doendo e cansada, valeu a pena me envolver com a aula e realizar as atividades.
A Pricilla consegue passar as informações de forma íntegra e pasmem... muita informação eu desconhecia ou aprendi errado. O que não é novidade quando o assunto é o folclore árabe. Por isso que decidi fazer esse curso, é uma das oportunidades de eu reciclar minhas informações, aprender mais e praticar, porque são danças que infelizmente não praticamos com muita frequência porém toda profissional de danças orientais tem a obrigação de conhecer, não digo dançar todas e sim conhecer e dançar as principais e mais populares. Então está ai mais uma sugestão e indicação de curso.
A roupa é um thobe largo e comprido (thobe nashal), com
bordados e enfeites também chamado de galabia... que é usado somente para isso.
E depende muito do tipo de Khaliji...
vamos ver isso?
A Pricilla consegue passar as informações de forma íntegra e pasmem... muita informação eu desconhecia ou aprendi errado. O que não é novidade quando o assunto é o folclore árabe. Por isso que decidi fazer esse curso, é uma das oportunidades de eu reciclar minhas informações, aprender mais e praticar, porque são danças que infelizmente não praticamos com muita frequência porém toda profissional de danças orientais tem a obrigação de conhecer, não digo dançar todas e sim conhecer e dançar as principais e mais populares. Então está ai mais uma sugestão e indicação de curso.
E afinal de contas o que é Khaligi?
Com origem no Golfo Pérsico, é dançada na Arábia Saudita,
Kuwait, Emirados Árabes, Iêmen, Iraque, por homens e mulheres. No Egito há uma
forma de representar essa dança, o que é criticada pelos árabes do Golfo por
não transmitirem a essência. E isso não deixa de ser verdade porque a dança em
si é muito diferente da praticada nos países de origem.
Usa-se movimentos de mãos, braços, pernas, cabelos, pescoço,
ombros, quadril, e os pés marcam constantemente o ritmo, e o mais comum é o
Soudi. Mas há vários outros ritmos assim como há vários tipos de Khaliji.
De acordo com Rossan, o soudi, de origem do Golfo, veio das
marcações que um pescador fazia num instrumento de percussão para as crianças
que mergulhavam para pegar pérolas não perdessem o próprio ritmo e estourassem
os tímpanos. Porque elas tampavam o nariz com pedras, amarravam em torno da
cabeça um pano, e mergulhavam no mar, e o ritmo servia como guia. Por isso que
falam que é a dança das pérolas.
Khalijy é o termo
árabe para ‘golfo’, e também muito chamada de Samra/Samri. Ela é dançada na
Arábia Saudita, motivo pelo qual é conhecida como Saudi. É às vezes chamada de
dança do cabelo, pois ele é usado longo e solto, sendo jogado de um lado para o
outro, em círculos e em oitos. A ênfase dos movimentos é no trabalho delicado
do pé e do torso, além dos gestos de mãos. Há uma batida básica com o pé e
variações de movimentos com o thobe (túnica) e com as mãos.
Esse vídeo é a Aziza arrasando num Khaliji bem tradicional:
Khaliji dos Emirados Árabes
É mais tradicional, com movimentos mais contidos e com o uso
abundante dos cabelos. A Galabia é larga, mas também pode ser mais justa, o que
nos dias de hoje é super comum. Há vários agachamentos, percebe-se nitidamente
o ritmo na música e não há instrumentos eletrônicos e nem modernos nela.
Os homens dançam com o turbante branco mas os movimentos são
com ênfase no pescoço, tronco e pés. Não há o “molejo de tronco” e muito menos
o cabelo.
Olhem esse vídeo que interessante:
Khaliji no Iraque, o Moderno e o que está na Moda
Então é essa a dança folclórica da moda! Mas também é uma
delícia! Não sabia dançá-la até hoje e adorei. E é bem diferente do que todas
imaginam ou tem ideia do que é um Khaliji.
A galabia é justa, com fendas grandes no lado das pernas,
parece mais um vestido de festa com poucos bordados. Os homens não dançam. Não
há muitos movimentos de cabelo e o passo básico delas é bem diferente do
tradicional pezinho na meia ponta atrás: marca frente e lado saltando – nessa dança
saltamos muito, assim como exagera-se nos ombros e nos deslocamentos.
Nesse vídeo dá pra ver bem a diferença:
Outra curiosidade, no Iraque, essa dança serve para as
mulheres arrumarem maridos, acontece que
as senhoras ficam sentadas e apenas as novas dançam, e estas aproveitam
a oportunidade para fazer contatos ou se esibirem para as mais velhas, algumas
responsáveis em arrumar pretendentes para os irmãos, pais, tios e etc, ou
apenas indicar a moça.
Espero que essas informações ajudaram a elucidar ainda mais
sobre o que é o Khaliji. Depois da segunda aula escreverei mais.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Vamos viver o agora
Sempre a morte de alguém jovem e próximo a nós mexe com nossos parâmetros e com as nossas espectativas e aquela frase: Para morrer basta estar vivo - faz um super sentido.
Não sei como, quando e nem que forma que a bailarina de dança de salão, mais especificamente a Bia Siniciato desencarnou, só sei que convivi com ela mais ou menos um ano no Espaço Nakazone, e que essa notícia mexeu comigo.
A gente espera um velho morrer mas nunca um jovem, e mais ainda um jovem cheio de vida, lindo, ativo, com bom coração...
Ai penso:
Não vale a pena perder o seu tempo com problemas, brigas e ressentimentos.
Com tristeza então... nem pensar
Ainda mais trabalhando altas horas ao invés de brincar com seu filho ou andar na rua e pegar um cinema
Ou simplesmente ver a noite chegar...
Nunca deixar o que deve ser feito para amanhã, deve ser o nosso lema
Não deixar de amar, de perdoar, de alegrar, de ajudar, de fazer o bem e mais ainda...
de viver!
O tempo passa muito rápido, não deixemos a nossa vida fluir como um flash
Não vale a pena!
Mais vale aproveitar cada segunda da nossa vida com ações boas
e bons pensamentos
Ao invés de reclamar e amaldiçoar
Vamos tirar um tempo para fazer aquilo que gostamos?
Para aquela viagem dos sonhos?
Ou para aquela mudança de cidade, estado ou simplesmente uma reforma na casa?
Um tempo para as pessoas que amamos
Nunca deixe para fazer algo amanhã
Por que a vida passa muito rápido
E não temos certeza de nada
Muito menos se amanhã continuaremos vivos.
Zahira Nader
Não sei como, quando e nem que forma que a bailarina de dança de salão, mais especificamente a Bia Siniciato desencarnou, só sei que convivi com ela mais ou menos um ano no Espaço Nakazone, e que essa notícia mexeu comigo.
A gente espera um velho morrer mas nunca um jovem, e mais ainda um jovem cheio de vida, lindo, ativo, com bom coração...
Ai penso:
Não vale a pena perder o seu tempo com problemas, brigas e ressentimentos.
Com tristeza então... nem pensar
Ainda mais trabalhando altas horas ao invés de brincar com seu filho ou andar na rua e pegar um cinema
Ou simplesmente ver a noite chegar...
Nunca deixar o que deve ser feito para amanhã, deve ser o nosso lema
Não deixar de amar, de perdoar, de alegrar, de ajudar, de fazer o bem e mais ainda...
de viver!
O tempo passa muito rápido, não deixemos a nossa vida fluir como um flash
Não vale a pena!
Mais vale aproveitar cada segunda da nossa vida com ações boas
e bons pensamentos
Ao invés de reclamar e amaldiçoar
Vamos tirar um tempo para fazer aquilo que gostamos?
Para aquela viagem dos sonhos?
Ou para aquela mudança de cidade, estado ou simplesmente uma reforma na casa?
Um tempo para as pessoas que amamos
Nunca deixe para fazer algo amanhã
Por que a vida passa muito rápido
E não temos certeza de nada
Muito menos se amanhã continuaremos vivos.
Zahira Nader
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