segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Que tipo de professora você é?

Pois é minha gente, como ensinar a Dança do Ventre, dita uma dança democrática e não acadêmica? A dança é livre, podemos "inventar" passos, modalidades, criar novas combinações, porque não há regras inflexíveis, há claro uma base de passos básicos e outras especificações que devem ser respeitados e executados de forma correta, maaaas mesmo assim é livre.



O que eu quero dizer é que a dança do ventre é bem diferente do ballet, por exemplo, tanto na hora de estudar, dançar e ensinar - partindo do princípio que fazemos as aulas junto com as alunas - é raro uma aula em que eu apenas falo e ela fazem.

Mas o ponto que eu quero chegar é "Qual o tipo de professora de dança eu sou?", "Qual o meu objetivo?". Declaro que demorei pelo menos 3 anos para eu refletir sobre a minha posição de ensinar, e também a dar importância (de verdade) aos anseios das minhas alunas, porque eu queria ensinar a técnica, mas nem sempre elas procuram a dança pra isso.

No campo das artes sempre há o ego, há a necessidade de mostrar a sua arte, há a necessidade de ser o centro e ter muito sucesso com o que faz, depois de um tempo, iniciam essas perguntas e principalmente a "O que eu quero ensinar e como devo ensinar?" aparece, e você pára, analisa suas aulas, sua arte, e não deixa de refletir sobre sua personalidade na sua arte, e sua própria expressão artística.

Acredito muito na evolução e crescimento, nenhum artista e ser humano chega na perfeição, e a nossa personalidade está expressa em qualquer ato nosso. E para uma professora de dança do ventre há a necessidade de conhecer seu público, a região em que trabalha e principalmente ouvir os objetivos de suas alunas.

Como é importante escutar nossas alunas e sermos flexíveis! Assim como é importante manter firme o seu ideal e objetivo de professora.

Fique claro: Professora é diferente da Bailarina - na aula, devemos esquecer o brilho e se dedicar ao ensino. E não gosto dos termos "Boa bailarina e ruim professora" ou "Bailarina ruim e boa professora" - devemos buscar ser boas nos dois e isso é mais que possível.

E mesmo sendo uma dança mais livre, não tem como ensiná-la sem um método. Aqui no estúdio eu tenho um programa (flexível) para 4 níveis: Iniciante, Básico, Intermediário e Avançado. Não consigo ensinar com o jeito do "seguir bolinha", para mim é o fim da picada! Eu anoto o desempenho das meninas, organizo os conteúdos, peço lição de casa e ensino tim tim por tim tim.



É importante adaptar aos objetivos das alunas e o perfil da turma, porém, mesmo assim eu uso de um método para ensinar, seja para formar bailarinas, ou para relaxar o dia-a-dia da mulherada.

Então posso definir que o meu jeito Professora de ser é... e no meu estúdio as aulas são:


  1. Flexível: Aulas de acordo com os objetivos das alunas e/ou turmas;
  2. Método próprio que a cada tempo sofre alterações, e de jeito algum inflexível;
  3. Preocupa em despertar o lado sensível e cultural das alunas às artes;
  4. Procura trazer a consciência corporal, equilíbrio emocional, bem estar e saúde às alunas;
  5. Divertida - procura deixar a aula leve sempre;
  6. Trabalha-se com o movimento consciente;
  7. Com um programa específico tratando também de instrumentos essenciais da dança e do folclore árabe, entre eles: véu, snuj, espada, candelabro, taças... baladi, khaleege, said ...
  8. O programa não tem hora e nem dia para ser passado, ou seja, a avaliação é individual e o conteúdo é transmitido às alunas de acordo com o desempenho delas e da turma de um modo geral;
  9. Para as meninas que querem profissionalizar, é necessário uma turma específica;


Para mim, é extremamente importante pensar em tudo isso, sempre se aprimorar, aperfeiçoar e estudar uma coisa até se esgotar nela mesma. Só assim poderemos ser boa naquilo que fazemos. Para ensinar tem que fazer muito bem e ter sim um método próprio.

Começamos pegando um pedacinho de cada professora nossa, depois criamos nosso jeitão de ensinar, mas sempre aprimorando e acrescentando funções e características novas - e o melhor é termos sempre um dúvida na mente "Será que estamos atingindo o nosso objetivo". Ai sim é o melhor método, porque aquela que acha que já sabe tudo, vai morrer sem saber nada!

Até +.

domingo, 11 de agosto de 2013

Feitos em Casa

Nada melhor que as receitas de casa feitas pela vovó. Nessa onda de metais nos produtos industrializado para beleza, que optei em voltar a ser vegetariana e ter uma vida mais natural - em todos os sentidos.



Receitas ótimas que eu faço e uso:

Desodorante Artesanal

200 ml de água
2 colheres de chá de bicabornato
50 ml ou à vontade de uma colônia ou perfume de sua preferência

Funciona gente, pode usar sem medo, só deve aplicar de 3 a 4 vezes por dia.

Hidratante para pele ressecada

1 pote de hidratante de sua preferência, eu gosto do Nivea, Lemon ou Neutrogena
1 pomada Hipógloss
Vitamina A (aquela que conseguimos achar, porque infelizmente o Arovit não achamos mais em farmácias)
1 frasco de óleo de amêndoas

Parece uma meleca só, mas é um creme indicado pelo Pitangui e é maravilhoso!

Hidratante pro cabelo seco

1/2 de um abacate
3 colheres de iogurte natural
creme hidrante de sua preferência e na quantidade livre
vitamina A pro cabelo

Nem preciso dizer que isso é tão velho quanto a minha bisa - é tudo de bom!!

Esfoliante e Hidratante pro rosto

2 colheres de chá de leite em pó ou um pouco de leite
2 colheres de chá de aveia em flocos

Passar no rosto massageando de baixo para cima, retirar com água fria, após deixar 10 min na pele.




Informações do Estúdio

Novas turmas, aulas novas e definições de horários.
Tenho tanta ideia e assunto para escrever, mas me falta tempo. Porém juro que logo um texto novinho estará postado. As vezes penso em parar de escrever, mas logo mudo de ideia. Então por enquanto, mais informações do meu estúdio.

Até mais.