sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Dança com Taças

Decidi escrever sobre essa dança porque estou a ensinando para minhas alunas, e é uma forma delas esudarem. E sinceramente, era uma dança que eu não gostava por limitar os movimentos, por geralmente usar músicas lentas, porém, agora estou amando e vejo que há sim como ousar, criar movimentos novos e trabalhar a expressão corporal e facial através do mistério que essa dança proporciona.

Não sabe ao certo de sua origem, mas é como se fosse uma " versão ocidentalizada e "minimalizada" da Raks el Shamadam - A dança do candelabr", como foi dito uma vez pelo blog da Vera, Amar el Binnaz. Assim o seu significado seria o mesmo: iluminar as pessoas homenageadas, trazer bons fluídos, boa sorte e energia.

É dançada nas festas, casamentos, batizados e aniversários. Usa-se duas taças com velas dentro delas e não há uma música específica e nem um ritmo, nem um traje, apesar das bailarinas optarem em usar vestidos ou roupas que tampem o abdómem.

As taças com velas iluminam o corpo, os trajes da bailarina e também o ambiente. Por isso recomenda-se que este não seja muito claro, mas que esteja na penumbra.

Por ser uma dança mais lenta e delicada, pode-se realizar movimentos de chão, bem como abusar de movimentos de oitos, ondulações, redondos e cambrees.

E com vocês o vídeo da última apresentação da Elis Pinheiro no Kan, com as taças. Sua dança tem a característica de ser forte, envolvente, misteriosa e exótica. Abusa dos braços e dos olhares, e essa coreografia ficou linda, e reparem nos braços!


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Temporada da Cia Borelli de Dança



Pra quem curte a Cia, e gosta de dança contemporânea, sou fã dos caras, pelo trabalho e pela história, vai a dica:


Morte: Manifestação e Reflexão



A Cia. Borelli de Dança inicia o ano de 2010 com as apresentações de “Senhor dos Anjos – O lamento das coisas”, inspirado na obra de Augusto dos Anjos e “Artista da Fome” – inspirado na obra homônima de Franz Kafka. As duas coreografias compõem o projeto Morte: Manifestação e Reflexão juntamente com Gárgulas, Ponto final da Última Cena, Adeus Deus. e Versos Íntimos (estes três últimos criados originalmente para outras companhias e incorporados ao repertório da Cia. Borelli).

Contemplado pelo 7º Edital do Programa de Fomento a Dança, Morte: Manifestação e Reflexão foi assim intitulado devido ao tema Morte estar presente em todos os trabalhos que compõem o repertório da Cia. Borelli de Dança.

O coreógrafo, Sandro Borelli, revê assim sua trajetória, e programa as estreias dos outros quatro trabalhos para os meses de abril e julho. A temporada termina em agosto com o lançamento de um documentário sobre os treze anos de trajetória da companhia, com direção de Osmar Zampieri.



Serviço:

- Senhor dos Anjos – O lamento das Coisas de 24 a 28 de fevereiro

- Artista da Fome de 03 a 14 de março



Kasulo - Espaço de Cultura e Arte. R. Sousa Lima, 300 – Santa Cecília, próximo ao teatro São Pedro.

Telefone: (11) 3666 – 7238, quarta a sábado, às 21h e domingos às 19h.

Ingresso: o espectador define o valor no final do espetáculo.

Classificação a partir de 16 anos.

KASULO: Rua: Souza Lima 300 B, Santa Cecília, São Paulo

PROX. AO METRÔ MARECHAL DEODORO E THEATRO SÃO PEDRO


www.ciaborelli.com

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Vida de bailarina: decepções e motivações

Quero primeiro agradecer à Verinha do blog amarelbinnaz por ter escrito a respeito da minha dança, e ainda ter colocado um vídeo meu. Isso é muito raro acontecer, uma bailarina elogiar a outra, e essa menina é assim, uma fofa que não poupa elogios à ninguém. Brigadão Vera, nesse bolero coloquei um pouco da Saida sim, mas depois de 7 meses minha dança já mudou horrores rs e acrescentei a Randa e o Yousry!

E são nessas horas, com essas pessoas que fico mais animada em continuar na dança do ventre. Confesso que nesses meses fiquei decepcionada e com vontade de largar tudo, já que tenho outra carreira em vista, quero seguir a pesquisa acadêmica e sou professora de artes também.

Vocês devem saber o porquê das desmotivações:

  • Profissionais desqualificadas (nem posso chamar de profissionais, já que devem ser alunas do primeiro ano), que dançam por um cachê miserável e acha que Dança do Ventre se aprende com pouco tempo.
  • Lugares que não pagam um valor mínimo de cachê, cobrando um couvert artístico e ainda dividido, ou seja, não chegamos receber nem 50% dele. Nem água nos dão, não possuem um camarim ou banheiro decente para nos arrumarmos.
  • Não é combinado a hora de entrar e a de sair, geralmente os shows atrasam, ou sempre pedem para dançarmos mais algumas. Em fim, uma hora de show vira 3 horas!! E o cahê é o mesmo!
  • Falta de controle na formação, já que a dança do ventre não é acadêmica. E em SP, o nosso SindDança é uma vergonha, porque temos DRT, mas não temos ninguém para intervir por melhorias de trabalho.
  • As escolas nos pagam o que querem, e da forma que querem. Uma verdadeira exploração. Nisso fiquei livre porque tenho meu estúdio, mas e as outras?
  • Sem reconhecimento: já pensaram quanto foi gasto de tempo e dinheiro na sua formação?
  • Já cansei desses concursos e avaliações que não nos passam as notas por escrito e nem os critérios de avaliação. Só sabemos que não passamos.
  • Minha indignação com a Noite da Conquista: pensei que fosse uma média, mas não... se um avaliador te der uma nota abaixo de 6, você já está fora. E as notas? Não deveriam estar registradas e ser entregues para cada participante, afinal paga-se $150,00 para ser avaliada!! Depois ainda temos que correr atrás dos caras pra saber sua avaliação da nossa dança.
  • A classe não é unida para exigir os direitos e saber seus deveres.
Infelizmente isso é geral no mercado das artes no Brasil, um país de terceiro mundo que não valoriza os artístas e não cria incentivos para ninguém. Quem consegue os formentos são sempre os mesmos, e por ai vai. Só que eu vejo que nós somos as mais prejudicadas já que nosso mercado é menor, fechado e dependemos sempre das mesmas pessoas e lugares.

Vou até colocar uma parte de um texto do meu amigo músico o Gabriel Nanni, que também escreveu sobre sua indignação, em seu My Espace:

"Olá a todos, espero que tenham começado 2010 muito bem!
 Estou postando este para lhes dizer o quão desagradável, triste, bagunçado, individualista e irritante é este esquema de "pagamento" do músico nos bares de São Paulo, claro que me limito a comentar aqui apenas o meu estado atuante (SP). Este tipo de bagunça deve ocorrer em outros estados também. A alguns anos existiu um ruído sobre consumação mínima em bares, isto é óbviamente ilícito segundo o art. 39 do código de defesa do consumidor:
nenhum fornecedor pode impor limites quantitativos de consumo aos seus clientes. O fato meus senhores e senhoras é que como os donos de Bares não querem ficar para trás neste montante monetário convidativo a solução encontrada é claro cobrar o couvert artístico e "abocanhar" 100% deste. Ora, quão fácil, prático e prazeroso eu enquanto dono de bar noturno captar todo o dinheiro gerado deste couvert, já que a classe é desunida e não tem amparo algum de lei.
SE o músico reclamar ou exigir o correto não haverá próxima vez para ele, já terá outro músico ou picareta em seu lugar cobrando metade do valor fixo e possívelmente sem saber do tal couvert.
O que fazer? A quem recorrer? Deixo aqui minhas reclamações pois é fato que a dois anos e meio compareço todas as sextas me apresentando em determinado bar em São Paulo e sou vítima de tal estelionato. Imagino eu o que acontece também com meus colegas de trabalho em outros recintos adversos na noite paulistana e outros estados, creio eu. Deixo aqui meu comentário sobre.
Comentem, divulguem e movam-se para uma melhor classe artística. Obrigado e tenho dito"

Interação entre a Dança e a Tecnologia

Cada vez mais a arte intereage com o meios tecnológicos, utiliza-se das inovações e pesquisas dos meios para criar sua poética. E a dança não fica por fora dentro desse cenário. Me pergunto se na dança do ventre não poderíamos também ousar nas criações coreográficas através da tecnologia... penso que sairia um produto interessante e mais expressivo. É algo pra se pensar!

Vou copiar a  matéria do jornal do Paraná ok?

Por Luciana Cristo
Elenize Dezgenisk/ Divulgação

 Os movimentos dos bailarinos se interagem com sons, luzes e imagens processadas por computadores.

Em diferentes formas de manifestação artística, as mais novas tecnologias têm ganhado o seu espaço, a partir da percepção dos artistas de como é possível agregar esses elementos para produzir um espetáculo inusitado.

Novidade? Nem tanto. Em meados da década de 1965, a coreografia de dança Variations V, de John Cage e Merce Cunningham foi pioneira em relacionar os bailarinos e a tecnologia disponível naquele momento.
Tendo esse ponto de partida como inspiração, a PIP Pesquisa em Dança, companhia paranaense dirigida pela bailarina e coreógrafa Carmen Jorge, inicia na próxima terça-feira (23) a temporada de seu mais novo espetáculo, We cage, em Curitiba.

Durante a apresentação, o público pode esperar muita interação entre dança e recursos tecnológicos. O resultado é um espetáculo inédito, produzido com ferramentas atuais como os softwares MAX MSP, Isadora e Live.

Eles permitem a interação dos movimentos dos bailarinos com sons, luzes e imagens processados ao vivo na cena, graças ao uso de computadores e de sensores.

Para se chegar a esse produto final, a companhia trabalha exaustivamente na pesquisa e em levantar material bibliográfico e videográfico para embasar a concepção do espetáculo.

“O espetáculo surgiu da ideia de estudar a Variation V, primeira obra histórica que se tem registro ao reunir dança e tecnologia, como o bailarino controla elementos como som e luz através do movimento”, explica Carmen.

Concepção antiga, mas com aprimoramento na tecnologia. Nos anos 1960, tudo era feito eletronicamente, não havia a tecnologia digital. “Hoje existem muitos softwares que trabalham em conjunto com essa ideia. Embora com mais opções, a complexidade do trabalho continua a mesma”, avalia.

O We cage é viabilizado com recursos da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), por meio do edital Produção e Difusão em Dança. “Somos a única companhia de dança do Paraná que faz esse tipo de pesquisa, de dança e tecnologia com sensores. A gente está desbravando a videodança aqui também”, comenta Carmen.

A PIP já participou de importantes eventos de dança, como o Fórum Internacional de Dança em Belo Horizonte (MG), a Mostra Contemporânea do Festival de Dança de Joinville (SC) e festivais em Nova York (EUA) e Florença (Itália).

Um espetáculo anterior da companhia, Barraco, de 2006, já tentava trabalhar com essa mistura, ao levar uma TV e uma câmera para o palco e pensar em como a imagem poderia contribuir para a geração de sentido para as cenas.

“Depois de pesquisa e cursos, surgiu oportunidade para esse edital da FCC, de colocar a questão dos sensores na cena, que eu ainda não tinha feito”, relata a coreógrafa. Saiba mais sobre o projeto acessando o blog www.pipwecage.blogspot.com

Oficina

A companhia prepara uma oficina gratuita, a Poéticas tecnológicas, para os interessados em saber mais sobre essa interação. Entre os conteúdos previstos estarão uma introdução à história da vídeodança e exercícios práticos de criação de movimento e coreografia para a câmera. Ainda não foram definidos local e datas de realização. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail pip@pip.art.br.

Serviço

Espetáculo We cage. De 23 de fevereiro a 14 de março. De terça a domingo, às 20h. Sessões extras nos dias 13 e 14 de março, às 16h. Teatro Cleon Jacques (Rua Mateus Leme, 4700, Parque São Lourenço). Ingresso: uma lata de leite em pó.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

As mulheres poderosas em um só filme - Inspiração!


E esse filme é Nine. Não sei vocês mas adoro a Penélope Cruz, a Nicole Kidman e Sophia Loren, não desmerecendo os outros atores, é apenas a minha preferência de fá assumida!

Ainda não o assisti, espero ver nesse final de semana, mas os comentários dos que já viram são excelentes, principalmente para quem gosta de musical, ou trabalha na área artística. Depois que eu assistir darei o meu parecer a respeito rs.

Mas, mesmo se o filme não ser bom, o que acho um pouco difícil, pelo trailer dá pra sentir que o figurino está arrasador, a produção, cenário seguem a mesma linha, e nós mulheres não tem como não sentir um poder, uma sedução ao assistir certas cenas instigantes. É fonte de estudo sem dúvida.

O link do trailer e a sinopse seguem logo abaixo. Não deixem de conferir!

"Seja italiano. Viva hoje como se fosse o último dia da sua vida."
-- "Be Italian", NINE



"Paixão, fantasia, desejo, amor, arte, estilo, desilusões, sonhos – a vida sempre foi um grande circo para o cineasta de renome internacional da década de 60, Guido Contini (DANIEL DAY-LEWIS)... até que ele se torna a sua própria vítima no provocante e vibrante musical dramático, NINE.

Renomado pela genialidade do seu talento como realizador e desejado por muitas mulheres, Guido está começando a produção do seu aguardado nono longa-metragem, intitulado Itália, quando, de uma hora para outra, ele perde o chão e vê a sua capacidade criativa e a sua fervilhante vida amorosa escaparem ao seu controle.

Cercado por um elenco de mulheres surpreendentes — sua amante sensual, Carla (PENÉLOPE CRUZ), a esposa dedicada, Luisa (MARION COTILLARD), sua musa, Claudia (NICOLE KIDMAN), sua figurinista e confidente, Lilli (JUDI DENCH), uma repórter sedutora e esfuziante da Vogue (KATE HUDSON), uma prostituta esclarecedora da sua juventude (STACY FERGUSON) e sua querida mãe (SOPHIA LOREN) – Guido busca inspiração e uma possível salvação em meio à queda livre.

Nesse processo, o estúdio 5, da Cinecittà, em Roma, se ilumina com os desejos, os devaneios e as lembranças mais marcantes de Guido — que se transformam em fantasias musicais dinâmicas e grandiosas — à medida que NINE vai se aproximando do momento em que Guido terá de superar os seus bloqueios e gritar, "Ação!".

Uma sensação musical inovadora e premiada da Broadway inspirada no cinema, NINE fecha um círculo no seu retorno às telas, numa versão inteiramente original da história arrebatadora da crise épica de meia-idade de um artista, agora sob a direção do cineasta indicado ao Oscar®, Rob Marshall, o ousado criador que deu vida a Chicago.

Baseado no musical homônimo da Broadway premiado com o Tony®, cujo libreto é de Arthur L. Kopit, com música e letras de Maury Yeston e adaptado do italiano por Mario Fratti, o roteiro de NINE é de Michael Tolkin e Anthony Minghella. O filme é produzido por Marc Platt, Harvey Weinstein, John DeLuca e Rob Marshall. Os produtores executivos são Kelly Carmichael, Michael Dryer, Gina Gardini, Ryan Kavanaugh, Arthur L. Kopit, Tucker Tooley, Bob Weinstein e Maury Yeston."


Trailer no You tube: NINE

Nome novo? Que confusão!

Olá meninas que me seguem e lêeam o que escrevo, mudei o nome do blog, para minha infelicidade, porque perdi os seguidores e alguns links de blogs... não entendi o porque mas tá valendo... exportei o blog pro meu outro e-mail, assim gerenciou cada blog num e-mail diferente.

Por questões de trabalho fui obrigada a fazer isso, porque, imagina vocês, euzinha aqui como professora dando aula pra marmanjo qando descobrem que sou profesora de dança do ventre?! O respeito perde nessa hora mesmo!

Então... nessa vida dupla minha... tem o blog Novos Olhares que é a Simone quem escreve, sobre design, artes e filosofia.

E esse blog aqui I Live to Dance que sou eu, Zahira que escreve.

Se eu fosse uma gênia, falaria que até parece coisa de Fernando Pessoa! rs

Mas peço para as pessoas que me seguiam, deixar os links dos blogs nos comentários para eu me atualizar (não deletei), continuem me seguindo nesse novo endereço =), e atualizem seus links!

bjão e t+

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Um pouco mais sobre a Dança do Ventre

Nas civilizações antigas, como a suméria, acádia, babilônica, e egípcia, todos eram considerados filhos da Grande Deusa, e dessa forma haviam rituais praticados pelas mulheres para receberem a força da Grande Mãe. Os registros que existem comprovam que que esses ritos eram de fertilização em honra da proteção das divindades divinas na natureza e no dia-a-dia dessas civilizações. Suas danças expressavam a origem da vida, por meio de movimentos e ondulações dos mistérios que envolvem a vida e a morte. Dessa forma, essas mulheres eram preparadas fisicamente, psicologicamente e espiritualmente para exercerem todas as suas funções como mulheres. É nesse contexto que nasceu a Dança do Ventre, impulsionada por essa força da mulher com as forças da natureza, ou seja, com a divindade.

A Dança do Ventre é uma expressão essencialmente feminina, e trabalha de forma terapeutica a mulher contemporânea. É a sua essência. Dessa forma, a mulher que pratica essa dança, possui mais estrutura física e psíquica para enfrentar os desafios do dia-a-dia de uma sociedade fundamentada nos valores masculinos. Superar tais desafios significa ter um relacionamento saudável com o corpo, e uma avaliação profunda de beleza e expressão, permitindo tomadas de atitudes não esteriotipadas ao nível social, sexual ou espiritual. Essa dança estimula o encontro da mulher com sua essência, revela os aspectos do ser feminino negligenciados à tempos: esponteinidade, cumplicidade, sensibilidade, sensualidade sadia, mistério e auto-estima são por exemplo, são temas constantemente partilhados na prática dessa técnica corporal fundamentalmente artística.

De forma geral, a Dança do Ventre pode ser definida com alguns princípios básicos de movimentos:

  • Ondulatórios e pulsantes do ventre;
  • Articulados, soltos e independentes dos quadris, peito, ombros e cabeça, com característica circular/contínua, ou linear/interrompida;
  • Ondulações da coluna vertebral
  • Movimentações dos braços, relacionados com elementos da natureza e animais;
  • Ênfase na delicadeza das mãos e dedos
  • Joelhos levemente flexionados, na verdade relaxados, estabelecendo uma postura permissiva à gravidade;
  • Expressividade no olhar, no corpo e no rosto de forma geral;
  • Uso de instrumentos: véus, snujs, espada, bastão, pandeiro, candelabro e etc;
  • Ritmos bem marcados e ricos;


Fontes:

FERRARI, R. Dança do Ventre. A Arte Sagrada de Iaset. Rio de Janeiro: Ganesha, 1993
RIBEIRO, Ana Rita e MAGALHÃES, R. Guia de Abordagens Corporais. São Paulo: Summus Editorial



*Ouvindo Tu es Came, Carla Bruni

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Os benefícios em Dançar!



De forma geral a Dança em si provoca a quem pratica, um bem estar, elevação do auto estima, o auto conhecimento, percepções e a consciência corporal. Por ser uma exercício aeróbico, emagrece e fortalece os músculos, corrige e alivia devios da coluna vertebral.



A dança é uma ótima opção para aqueles que não gostam de frequentar academias mas que gostam de fazer exercícios físicos e estarem em boa forma.



Especialistas afirmam que dançar 30 minutos por dia traz gasto calórico e tonificação muscular. Ou seja, a dança é um grande auxílio na busca pela boa forma e qualidade de vida. Recomenda-se dançar pelo menos duas vezes por semana. Em uma hora de aula de forró, por exemplo, a mulher perde cerca de 800 calorias e o homem, 650. Em uma hora de prática de dança do ventre a mulher perde cerca de 290 calorias.



A dança atua ainda na correção postural e na melhora do sistema cardiovascular, trazendo equilíbrio, agilidade e flexibilidade. Outro beneficio da dança é que ela funciona como um ótimo meio para liberar energia, se descontrair, pois incentiva interação entre as pessoas. Profissionais afirmam que pessoas tímidas, depois de um certo tempo de aula, ficam mais comunicativas e seguras. Até mesmo psicólogos e psiquiatras recomendam a dança como forma de melhorar a vida de seus pacientes.



Então, deixe a preguiça de lado e vamos dançar!

Dance e seja mais feliz!!