quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Até 2010!


Esse sim será o último post desse ano maravilhoso. Muita coisa aconteceu e só tenho que agradecer. Novos desafios, mudanças, escolhas e decisões. Novas pessoas, situações e ações, maaaaas, espiritualmente sei que estou no caminho certo porque faço o que eu acredito e amo.

Em fevereiro meu estúdio fará um ano, e estou preparando muitas supresas.

Quero retomar muitas coisas esquecidas, o inglês por exemplo, recomeçar minhas pesquisas pro mestrado e ver a possibilidade de fazer a faculdade de dança. Quero viajar muito mais, por ser algo que amo demais e me dedicar à outros feitos também, e esquecer um pouco de mim e das minhas aspirações.

E... terminarei esse post com uma boa notícia... além das aulas de dança, das aulas no Senac e na Unip, agora darei aulas de artes nas escolas municipais de SP - passei no concurso! Eeeeba! É um começo pra um longo caminho já planejado!

bjos, feliz natal e uma boa passagem de ano pra todas vcs!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Mensagem de fim de ano!


Desejo à todos que fazem a diferença em minha vida.
Àquelas que me mostraram que há amizade sincera e pessoas especiais na dança: Bá, Jamille, Elisa, Naznin, Cris Sacramento, Ramona, Vera, Andreza Santana entre outras pessoas lindas.
Às minhas alunas maravilhosas que fizeram meu sonho uma realizade: meu estúdio de dança, e no ano quívem será ainda mais "divertido" e especial. Algumas se tornaram minhas amigas e as tenho guardadas no coração.
À minha família que me apóia as minhas loucuras, mimos, desejos e impulsos! Sem eles não seria ninguém.
Ao meu namorado, uma pessoa que nem imaginei começar um relacionamento, mas a vida se encarregou disso e que já é especial em minha vida.
E pra acabar à Vida, à Deus, ao grande Mistério que é nossa existência.

Feliz Natal e uma maravilhoso 2010 à todos!

*Talvez esse seja o último post desse ano... dia 28 vou viajar rumo ao Nordeste (eeehhh) e voltarei só dia 18! Até 2010 com mtos posts!

domingo, 20 de dezembro de 2009

A Chorus Line

Lá vai uma dica:
Sei que é antigo e por incrível que pareça não conhecia. Ganhei esse filme, assisti hoje e adorei. Muitas lembranças vieram à tona e fiquei tão feliz em dançar... nostalgia misturada com felicidade e emoção, e os primeiros passos vieram à mente, a minha vontade de dançar desde pequena, as primeiras apresentações...

Me orgulho em saber dançar e de ensinar essa arte, e todo artista busca a fama, o reconhecimento, não só pela vaidade, por ser também o combustível da sua arte. E agora pro ano quívem (comecei minha lista de deveres rs) voltarei a fazer aulas de ballet e jazz, para aprimorar minha técnica e claro, quero fazer umas aulas especiais de dança do ventre e mais dança de salão.

Pra quem curte musicais e filmes dançantes, assista que vale a pena!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O nosso segundo Sarau



E para fechar esse maravilhoso ano, mais um sarau do meu estúdio. Pensei em fazer a típica festa, um espetáculo de fim de ano, mas como todas minhas alunas optaram novamente pelo sarau, com um detalhe: privado apenas para mulheres - acatei a idéia! Claro com um amigo secreto bem especial!

Dessa vez as turmas dançarão: dabke, taças, pandeiro e véu. Como será apenas para as mulheres, apenas para elas, acredito que a vergonha será deixada de lado. Prefiro fazer isso, perder aos poucos a timidez e quando estiverem prontas, dançarão num palco.

Sei muito bem como uma má apresentação pode traumatizar alguém e até fazer desistir da dança.

É isso ai, esse ano foi ótimo, muitas coisas aconteceram e só tenho a agradecer e continuar firme nos meus ideiais e na minha caminhada!

Depois publicarei as fotos e os vídeos!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A dança do ventre para as crianças


A dança do ventre deve ou não deve ser praticada por crianças?
Na minha opinião: sim, mas a partir dos 7 ou 8 anos e com vários cuidados e atenções.

Tenho uma aluna de 9 anos e aceitei o desafio por amar crianças, e também por saber dos cuidados necessários com o corpo e o psicológico dela. E desejo dividir um pouco essa experiência que está sendo maravilhosa.

Primeiro, foquei as aulas na expressão corporal, no folclore árabe, na correção de postura e nos passos que não estimula sensualidade e a sexualidade. Minhas aulas possuem desde balé, dança livre, Laban e a dança do ventre. Sempre estimulando o lúdico: ensinando com brincadeiras, interagindo com a cultura árabe e com a nossa também (cirandas, cantos e etc)

Longe de ensinar 8s, camelos, ondulações ... além de estimular a sexualidade, pode adiantar a mestruação, e a menina virar "mulher" de uma hora pra outra. E assim como o balé, é importante prestar atenção no desenvolvimento do corpo, que ainda não está "formado", respeitar os limites e sempre corrigir uma má postura.

Assim como as outras danças, se a menina praticar desde cedo ela terá mais controle e consciência do seu corpo, será mais flexível, possuíra musicalidade e uma boa percepção musical.

A minha aluna Nicole, está dançando com pandeiro, se expressando com a dança educativa do Laban, se divertindo com os contos árabes, fazendo shimies, básicos, tremidinhos e etc e dando muitas cambalhotas.

"Nos países árabes, assim como em outras culturas, os encontros foram e continuam sendo regados de música e dança como mostram os estudos de ciências como arqueologia e antropologia.Os relatos antigos nos falam do encantamento dos faraós e califas com os cânticos de lindas mulheres com suas vozes suaves, das festas regadas com canções e danças que maravilhavam os nobres nos palácios medievais e tantos outros mais.

A origem da dança do ventre geralmente está associada ao culto da fertilidade e as religiões que cultuavam a grande Deusa Ísis no antigo Egito. No entanto, não há certeza absoluta da sua origem. O certo é que a dança do ventre foi ultrapassando as fronteiras e há registros de sua presença em festas nas cortes do império romano, na Turquia, na Grécia e a viagem prossegue num ciclo universal. A família musical árabe é rica em ritmos que transmitem vibrações energéticas permeadas de arte, cultura e espiritualidade. Entre em sintonia com a dança do ventre e mergulhe nesse universo de beleza e alegria."


Estou de acordo com o Jorge Sabongi, que a melhor idade aos 16 anos, mas se o curso for preparado para cada faixa etária, com uma programação especial para cada uma, não vejo mal algum se a menina começar a dançar a partir dos 7 anos.


Segue agora o texto dele sobre o assunto:

"Crianças tem uma facilidade incrível na absorção de conhecimentos. Ao pensar em oferecer a criança aulas de dança do ventre, lembre-se de respeitar os limites da idade e de aproveitamento de acordo com a faixa etária de sua filha.

O exagero na crítica pode apagar a espontaneidade e o prazer da menina. Talvez valha mais a pena, oferecer uma oportunidade para que ela apenas se divirta e descubra aos poucos este novo universo. A brincadeira em sala de aula e a exploração de seus horizontes corporais podem oferecer muitas possibilidades saudáveis para nossas filhas adolescentes.

Esta dança estimula a sensualidade e a sexualidade; vale a pena observar cuidadosamente estes pontos e trabalhar em harmonia para não oferecer estímulos precoces a respeito desses aspectos, muito cedo, na infância.

Portanto, mantenha limites no aprendizado e redobre a atenção, conversando sempre, e, se mantendo próxima o suficiente, para que sua filha possa estabelecer a tão necessária intimidade entre vocês.

Na minha opinião, classes deveriam ser organizadas levando em consideração a faixa etária das alunas. Muitas iniciam seu aprendizado aos doze anos mas, eu pessoalmente, considero a idade ideal, por volta dos dezesseis anos."


fontes:
magia feminino
Khan el Khalili

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

aS Convida

Gentem, estarei fazendo uma performance agora nesse sábado dia 5, aproximadamente 18h, e meu namorado também vai se apresentar, tocando piano.

Será nessa exposição, estou pondo o flyer :

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Afinal o que é o Arabian Cabaret

Nada melhor do que ler o texto da idealizadora do projeto, Bá Moro: Arabian Cabaret

Um afronto à cultura árabe? Um projeto sem pé nem cabeça? Um grupo levado ao modismo?
Nada disso, e é tão bom quando as pessoas comentam depois que assistem e conhecem as coisas...

mas para tirar as dúvidas e resumindo bem, o Arabian Cabaret é um projeto, pra mim já é um espetáculo rs, que mistura dança do ventre, outras danças com o new burlesque - e nessa mistura há uma nova criação, uma nova linguagem, performances que vão da dança do ventre tradicional, para o can can francês, pro tribal, e etc.

Tudo com muita pesquisa, com profissionais qualificados trabalhando e dedicação séria para criar um Cabaré Árabe com estilo, bom gosto, um espetáculo diferenciado e ousado, sem ser de mau gosto, pobre e sem contexto.

E há também a cia BelleCabaret, já há um pocket show que estreiou nesse sábado passado no Fuzarca e foi muito bom, o resultado super positivo, o público apreciador de arte adorou e voltamos pra casa felizes e satisfeitas.

Acredito nele, sei que o projeto é bom e é por isso que estou participando. Então é o que digo, preservar o tradicional, a origem, estudar tudo e criar novas linguagens, não há nada de errado nisso desde que seja bem feito. E estamos fazendo bonito!!

E depois que assisti os show da FIEL na Luxor, percebi que o público está querendo shows diferentes, podemos dançar a essência da dança do ventre, como também dançar algo moderno, bonito e ousado. É o caso dos show da Angeles... goste ou não, ela arrasa! Ela e a Saida estão bebendo da fonte do vintage e criando novos shows. E claro que não esqueçamos da Luana Mello, que com sua Troupe Esotik inovando a nossa dança.


Simplesmente é uma nova forma de ver a dança, a arte e não há nada de errado nisso!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Não foi dessa vez

com o grande mestre Yousry

Bom não fui aprovada na noite da conquista dessa vez, por incrível que pareça sinto que fui reprovada pela Jillina. Conversei com todos eles, tive feedbacks hiper positivos, mas dela senti uma frieza e ela disse que eu precisava colocar passos mais fortes. É... todas que passaram fizeram algo marcante: espacate, queda turca, giros desconexos e passos grosseiros. Fui delicada e desaprovada, vai entender!

Como são as coisas, a minha dança foi polida porque era forte demais, eu mudava muito bruscamente de um passo pro outro, e eu gostava mais do estilo americano. E nesses dois anos, aprimorei minha dança pro estilo mais clássico, egípcio e procurei ao máximo deixar minha dança mais suave e delicada. Agora consegui e estou feliz por isso, porque sinto que possuo uma identidade e a minha dança fala por mim.

Errei porque foquei apenas na Randa e no Yousry, deveria ter tentado agradar o Amir e a Jillina, mas o importante é que o Yousry me aprovou! Quando escutei:

-"You´re beautiful, your dance very happy and delicated..." e etc, fiquei tão feliz que mal acreditava. Ele disse que eu passou muita alegria, suavidade, que tenho coisas para melhorar mas ele me aprovou. AMEI!

As coisas para melhorar é o já me disseram: coloca mais impacto, não deixe a dança muito suave.

E o retorno das pessoas foi a melhor parte, muita gente veio falar comigo e deram elogios, falaram que foi injusto e etc etc... =), valeu a experiência e estarei bem pronta para a próxima!

com a mestra Randa

terça-feira, 17 de novembro de 2009

BelleCabaret no Fuzarca


Estou amando em fazer parte da cia e do projeto da Bárbara, e a nossa estréia será bem no Fuzarca. O bacana é que os ensaios fluiram tão bem que conseguimos montar tudo em 3 domingos, sabe quando tudo se encaixa sem nenhum problemas? E estou me divertindo mais no meu personagem, que por enquanto não falarei nada rsrs, mas... só posso dizer que é divertido e... adoro isso! Não estou na foto =(, porque no dia fiquei doente... mas esse problema será resolvido rs.

É um outro universo, uma outra linguagem que estou aprendendo e estudando, o estilo Vintage de ser, as Pin-Ups e todo esse mundo dos anos 20 aos 60, que é fascinante.

E claro, vamos a divulgação!

"Fuzarca é um festival de artes integradas para estudantes, que reúne 6 diferentes áreas de expressão, valorizando e dando visibilidade a jovens artistas em uma nova proposta de festa cultural, com capacidade para 1500 pessoas.
Outro foco do evento é provocar a participação efetiva do público através de estímulos para livre manifestação, criando um ambiente que reúne numa mesma proposta cultura, interatividade e diversão." retirado do site

Data do Evento 28 de novembro | 16h às 4h
Local Casa das Caldeiras - São Paulo - SP

sites:
Casa das Caldeiras: www.casadascaldeiras.com.br
Fuzarca: fuzarca.art.br

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Finalmente uma atualização


Gente! Tô só o pó, não imagina que fazer a licenciatura ia dar tanta dor de cabeça. Como já comentei, até na hora de se formar o professor SOFRE! Mas é isso... finalmente hoje volto à minha vidinha normal, apesar de outras responsabilidades, porque terminei minha documentação de estágio e amanhã entrego na facu.

Tiro minha alforria!!! Ehhhh

Ensaio pra noite da conquista, ensaio para o Arabian, preparos de aulas, estudar pras provas, escrever 30 folhas de relátorio, correr nas escolas, ainda dar atenção pra família, amigos e namorado... apresentação... UFA! Haja Fôlego!

Essa rotina sem ordem, meio zuada que nós vivemos também acaba com a gente né? Mas, no fim, tudo tem um balanço positivo, tudo vai se encaixando e tem muitas coisas pra eu estar feliz, e estou FELIZ!

Agora... concentração, esforço e cabeça para o dia 19, ai ai ai... pensamentos positivos forever!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Apenas

Por hoje:

Dia 7/11 às 21h
Apresentação no
Al Maual
R. Bueno de Andrade, 517
Aclimação Sp-Sp (Região Central)

Dia 19/11
à partir das 20h30
Apresentação na Noite da Conquista
No APCD - Voluntários da Pátria
www.luxordancadoventre.com.br

Dia 28/11/09 às 22h
Com o grupo/projeto Arabian Cabaret
Apresentação no Fuzarca!
www.fuzarca.art.br

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Decidi dançar outra música e a mesma coreografia do Bele Encontro na Noite da Conquista... me sinto mais segura e prefiro seguir a minha intuição. Agora é apenas acrescentar outros passos, melhorar outras coisas e... sossegar meu espírito!

Valeu pelos coments =) adorei!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Os preparativos pra Noite da Conquista

É minha gente, vou me apresentar na Noite da Conquista. Mais do que uma apresentação, é ser avaliada pelos caras que eu admiro muito: Randa, Yousry, Amir e Jillina.

E tô fazendo de tudo pra não cair na neurose: a coreo já está montada e agora estou na fase euxastiva de ensaios e estudos de vídeos. Agora, resta limpar os detalhes e melhorar o que já estou fazendo. Também quero ver uma roupa nova, talvez eu compre uma ou mande fazer algo diferente, oh dúvida!!

As minhas borboletas já estão alvorosadas, já comecei a ter sonhos estranhos e os friozinhos na barriga estão a todo vapor. Sei que na hora estarei nervosa, e que é só nos momentos antes porque ao entrar, ficarei tranquila e quero muito curtir o momento. Isso é o mais importante: se divertir e curtir! Dançar é técnica, mas também é emoção, alegria e espontâneidade.

Escolhi uma música bem clássica, e passos escolhidos a dedo e dos próprios mestres Yousry e Randa. Agora vejo como é bom gravar o que se aprende nos worshops, além de anotar no caderno. Peguei o que tenho gravado, (me gravei dançando) e tô estudando todos os passos com cuidado e atenção. Porque se depender da minha memória... ai... tô perdida!

É isso por enquanto, estou me desdobrando pra fazer tudo que tô fazendo bem, e vou atualizar o blog com as novidades dos ensaios e do que está acontecendo!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Um artigo publicado

Oi gente!

Finalmente meu texto sobre Estilo foi publicado no site da Central de Dança do Ventre, ele foi selecionado desse blog mesmo.

Entre por aqui no link e confiram!

Central de Dança do Ventre

terça-feira, 6 de outubro de 2009

3ª MOSTRA DE FOMENTO À DANÇA

Recomendo!

Entre 1º e 25 de outubro, a Galeria Olido abriga a terceira edição da Mostra de Fomento à Dança,

que reúne projetos selecionados pelas três últimas edições doPrograma de Fomento à Dança, iniciativa pioneira da Secretaria Municipal de Cultura, criada em 2006, a fim de subsidiar criações artísticas e projetos de pesquisa.


Onde?

Galeria Olido, Av. São João, 473 Centro - São Paulo - SP


Todo ano vou nas apresentações que posso e também participo das oficinas. Vale a pena sempre, porque sempre aprendemos alguma coisa, trocamos experiências e contatos. E para as cias. famosas, uma dica: chegue bem cedo pra garantir o ingresso, senão ficará na fila de espera.


O site da programação é esse: Formento à Dança


Nesse ano teremos: João Andreazzi e Cia. Corpos Nômades, StacattoSPCiaDança (já assisti e está show de bola), Cia. Fragmento de Dança (recomendo), Cia. Borelli de Dança (fantástico), Cia. Nova Dança 4... bom... esse ano está de arrasar!


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Alongamento e a dança do ventre

Todas nós sabemos o quanto é importante o alongamento antes e depois de qualquer atividade física, ainda mais na dança, porque ele prepara o corpo para receber a atividade, o aquece e deixa prontinho. Dessa forma será mais difícil aparecer uma lesão.

Cada aula, cada movimento exige um aquecimento diferente. E com a experiência, percebi que o alongamento é fundamental, e importantíssimo para o corpo de uma balarina de dança do ventre. Ele ajuda a "soltar" o corpo. Eu investi nisso, e ainda me alongo muito, e por quê? Simplesmente por ter tido no passado dificuldade com os tremidos e em soltar o quadril.

Claro que para soltar o quadril temos vários exercícios na manga , mas repito, o alongamento é tudo nessa vida.

Primeiro: trabalhe a dissociação

Leve o pescoço pros lados - depois o tronco como se fosse um cabo de guerra - depois o quadril
Quando mexer o tronco, o resto fica parado, e vice e versa. Deve sentir "pegar" os músculos.

Depois faça o mesmo torcendo o tronco e o quadril - isso aprendi com a Ísis, e como soltou meu quadril! Importante é deixar os joelhos e as pernas de frente e troncer apenas o quadril, e vice e versa.

Segundo: explore a elasticidade

Sabe aqueles exercícios básicos de alongamento, use e abuse de todos. E fique na posição no mínimo 40 segundos, porque só depois desse tempo é que o músculo começa a ganhar elasticidade.

Precisamos alongar muito a coluna para ter um lindo cambré e também fazer uma compensação com um movimento contrário - isso vale para qualquer exercício - de joelhos desce de costas e segura com as mãos os tornozelos formando um arco, compense com o tronco todo na frente

Para ter aquelas mãos lindas, precisamos alongar todos os dedos - dedinho com dedinho, empurrar um com o outro, e vai trocando os dedos. Outra - com uma mão faz um arco na outra para trás e compense na frente.

E para alongar as pernas - desce na frente em segunda posição, deixando os joelhos esticados, leve o quadril pros lados. Outro - feche as pernas e cruza ora a direita na frente, ora a esquerda.

Tá bem breve, mas essas são algumas dicas. Não pense que a dança do ventre não precisa de postura de bailarina e nem de eslaticidade, isso é um grande engano! Além do mais, isso fará nós envelhecermos com saúde.

Esse é um video bacaninha que achei no you tube. No Sesc, as meninas apresentaram como seria um aquecimento de uma aula de dança do ventre, e nele há os exercícios que falei.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Zouk!

Olha o que estou aprendendo agora. Nunca pensei que deixar ser conduzida e soltar a "postura de bailarina" fosse tão difícil =).



O zouk é um gênero musical originário das Antilhas. Está presente em vários ritmos brasileiros e sempre teve grande influência na região norte do Brasil, especialmente no Pará e Amapá.

Este género, praticado nas Antilhas francesas (Martinica e Guadalupe), na Guiana Francesa e também em Santa Lúcia, tem forte presença nos P.A.L.O.P. Nos países de expressão francesa ele é cantado, principalmente, em crioulo. Estudos acreditam que a sua base rítmica pode ser oriunda da cultura árabe. Esta mesma base é encontrada em vários países como Espanha e Portugal, no mundo árabe, no continente africano e em praticamente toda a América.

Em uma das versões sobre o surgimento da música zouk é afirmado a criação para divulgar a Martinica e ter, assim como teve em Cuba, influência cultural em toda a América Latina. O ritmo se espalhou pelo mundo, em diversos lugares, inclusive no Brasil, muitos passaram a acreditar que a música e a dança seriam francesas.

Tanto que por algum tempo, quando a moda de dançar lambada estava em seu auge, o zouk era chamado de lambada francesa.



A Dança

Zouk - que significa festa - é uma dança praticada no Caribe(passada), mais frequentemente nas ilhas de Guadalupe, Martinica e San Francisco. Assim como o merengue o zouk é dançado trocando-se o peso basicamente na cabeça dos tempos musicais (o que muitos professores de dança chamam simplesmente de tempo).

No Brasil, utiliza-se o ritmo Zouk para dançar uma dança 100% brasileira. Ela é oriunda da lambada, porém, com movimentos mais adaptados ao andamento da música. A lambada era muito rápida e frenética, praticamente impossibilitando muitos passos que existem hoje.

A dança zouk tem hoje vários estilos entre eles o Tradicional, o Zouk Flow, o Soulzouk, o Neozouk e o Revolution. É preciso ter muito cuidado para não confundir a música com a dança. A dança zouk pode ser dançada com diversos ritmos: kizomba, cabolove, Hip hop, R&B Contemporâneo, Reggaeton, dancehall e Raggajam.

Os principais pólos do zouk são: Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Norte do Paraná, Amsterdã, Barcelona, Palma de Mallorca, Brisbane, Sidney, Zurique. Há também um público crescente no sul do Brasil, em especial na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, onde já existem muitas academias que ministram aulas do ritmo e onde também já existem locais para dançar ao som do Zouk.

A lambada (tradicional, dos anos 80) no estilo de Porto Seguro resiste em locais como São Paulo, Porto Seguro, Arraial D´Ajuda, Londres, Buenos Aires. Por sua vez, lambada tem uma fortíssima influência do cubano merengue.

A dança zouk do Caribe(passada) está em muitos lugares como França, Inglaterra, São Tomé e Príncipe...

A dança Kizomba, parecida com a dança zouk é febre em Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal. Mas estas, nada tem a ver com o zouk dançado no Brasil..

O Zouk também foi uma influência muito forte em outros estilos como o Ragga jamaicano, o Kuduru angolano, o Funaná de Cabo-Verde, etc.

fonte: Wkipédia

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A procura de um profissional de flamenco

Gente! Já tenho uma turma mas agora tô sem professor, se alguém souber e puder me indicar alguém, fico muuuuuuuito agradecida e feliz! É pra ontem rs.


Estou contratando um profissional de flamenco pra dar aulas em Caieiras as sexta-feiras. Início imediato.

Pode mandar currículo por e-mail !

terça-feira, 15 de setembro de 2009

A Dança do Ventre


A Dança Oriental Egípcia – a dança do ventre como conhecemos no Brasil – Bellydance em outros países, é uma dança extremamente feminina, dessa forma quem a pratica sente um bem estar e também um retorno à origem da Grande Deusa, esquecida devido à correria e competição acirrada do dia a dia. Tem uma origem ritualística, trabalha aspectos profundos da psique, resgatando o feminino primitivo importante pra enfrentar o ritimo da vida contemporânea.

Como toda dança,
é uma técnica de expressão corporal e artística, que encanta pela beleza dos seus movimentos a quem assiste e a quem pratica, estas são transformadas pelos benefícios que essa dança proporciona, e que são muitos.

Acredita-se que a origem da Dança do Ventre se deu no Egito Antigo à 7000 anos a.C, através de rituais para a Grande Mãe, que seria a Deusa Ísis e às outras divindades femininas que protegiam as vidas dos faráos, e os elementos da natureza. Tem uma ligação ao Universo, à origem da vida, já que o ventre protege e dá toda sustentação para uma nova vida, nesse caso, as mulheres eram muito respitadas e reverenciadas como Deusas. Por isso os rituais, a celebração da vida e o agaradecimento aos Deuses através da dança, que claro, não é a mesma que hoje conhecemos. Essa é a teoria mais aceita, porém ninguém tem uma certeza perante a origem.

Com a invasão árabe no Egito, a “Dança do Leste” ou “Raks El Shark” como é chamada no oriente se popularizou e sofreu grandes modificações. Atualmente essa dança milenar tem sido procurada por mulheres de todas as idades como terapia capaz de superar bloqueios emocionais, corporais, de revigorar a sexualidade, fortalecer a auto-estima,aliviar as tensões do cotidiano, desenvolver a autoconfiança e resgatar o lado feminino de cada uma.

A Dança do Ventre pode ser praticada por mulheres de todos os tipos físicos e faixas etárias. Entre os benefícios físicos que esta prática proporciona destacam-se a melhora da postura, a motricidade, o desenvolvimento da coordenação motora, a massagem dos órgãos internos estimulando seu melhor funcionamento, o desenvolvimento da dissociação corporal, melhora na circulação sangüínea, redução dos sintomas da TPM, fortalecimento de vários grupos musculares, queima de calorias ajudando no emagrecimento e desenvolvimento da musicalidade.
A Dança do Ventre trabalha através da respiração e movimentos pélvicos, o equilíbrio das energias através dos chakras, proporcionando uma série de benefícios físicos e emocionais.

Alguns Benefícios da Dança do Ventre

Aspectos Físicos:

  • Desenvolvimento da dissociação corporal;
  • Desenvolvimento da coordenação motora;
  • Massagem dos órgãos internos estimulando seu melhor funcionamento;
  • Estímulo do funcionamento dos intestinos;
  • Redução dos sintomas da TPM e das cólicas menstruais;
  • Aquisição de mais flexibilidade e alongamento;
  • Fortalecimento de vários grupos musculares (abdômen, pernas, braços, costas e glúteos);
  • Despertar dos sentidos da visão, audição e tato;
  • Fortalecimento intenso da musculatura pélvica;
  • Relaxamento muscular, aliviando as tensões;
  • Ajuda a definir o corpo feminino, afinando principalmente a cintura;
  • Desenvolve a agilidade mental;
  • Desenvolve a capacidade de memorização;
  • Desenvolve a musicalidade;
  • Desperta para as noções de tempo e espaço;

Aspectos psicológicos:

  • Promove o autoconhecimento;
  • Eleva a auto-estima;
  • Alivia as tensões do cotidiano;
  • Gera sensação de paz e bem-estar;
  • Desperta a feminilidade - o que chamamos de “resgate da Deusa Interior”;
  • Ajuda a desinibir;
  • Desenvolve a capacidade de administrar relacionamentos por meio do estímulo de convivência em grupo;
  • Desenvolve a autoconfiança

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Estilo


De acordo com Fayga Ostrower, estilo é:

O homem desdobra o seu ser social em formas culturais. O estilo por exemplo. O estilo não se refere só a determinada terminologia. Abrange a maneira de pensar, de imaginar, de sonhar, de sentir, de se comover, abrange a maneira de agir e reagir, a própria maneira de o homem vivenciar o consciente e as incursões ao inconciente. O estilo é forma de cultura. Seria de todo impossível preordenar as formas estilísticas, inventá-las, tão impossível quanto seria inventar formas de cultura ou modos de viver. Os estilos correspondem a visões de vida.

Coincidência demais esse tema com o curso da Lu sobre a criação do estilo, pena que dou aula de domingo e não poderei fazer. Mas é que esse assunto me interessa, já estava pesquisando sobre ele, e resolvi escrever somente agora. Portanto, discussões são vem vindas!

Ao meu ver a criação de um estilo próprio é um processo eterno, intuitivo, de pesquisa e muito trabalho. Tanto para nós da dança, como para todos os outros artistas das outras linguagens. É um caminho de busca para chegar a criação de um estilo próprio.

E esse estilo é mutável, como já diz a citação que coloquei no início. Pois depende da cultura.

Primeiro, acredito que devemos ser fiéis e sinceras conosco, nada melhor do que possuirmos um auto conhecimento, para poder criar - esse ponto é hiper importante.

Quando nos conhecemos e procuramos ser sinceras, delimitamos nosso campo de influência selecionando o que "gostamos", ou melhor, o que nos afeta de modo afetivo. Dessa forma, adicionamos os valores que julgamos ser importantes para nós.


Há quem goste de arte egípcia, renascentista, de música clássica e etc, porém há aqueles que não se identificam com nenhuma destas expresões artísticas. O que é melhor nesse contexto? O popular, ou o erudito? O moderno ou o clássico? Um estilo será desvalorizado por razões emocionais, de acordo com a personalidade da maioria?

Vamos a uma polêmica: na dança do ventre há as que falam "Sou estilo egípcio", " Sou estilo argentino" e etc... pra mim isso é uma bobagem, porque estamos no Brasil, esses estilos que temos como base já sofreram alterações, já que não são passados pelas próprias profissonais dos países, e nós no momento que decodificamos essas danças, já adicionamos nossos valores. Portanto, há mudanças, alterações e esse estilo já não é puro.

Eu prefiro dizer: estudo tudo, pego o que gosto e tenho uma tendência pro egípcio por isso, por aquilo e por ai vai.

Será que nossa opinião não está engessada nos moldes da sociedade em que vivemos, que já intitula que é vendavél, o que tem qualidade, de bom gosto, cultural e artístico? Como selecionar estilos a partir da técnica, subtraindo os sentimentos para criar o próprio estilo?

Parece um pouco impossível, mas é importante ver TUDO, ler de tudo, ouvir de tudo, sem discriminação, dessa forma teremos muitas referências que nos ajudarão selecionar as que nos identificamos para agregar um valor. O Abujanra dá essa dica, gostem ou não dele, ele é fera e a dica é ótima.

O assunto é enorme, e escreverei mais sobre a criatividade e criação no meu outro blog Novos Olhares, mas aqui já dei uma pincelada. E o importante, no meu ponto de vista, é:

1- Acreditarmos no caminho que escolhemos e nas nossas realizações;
2- Sermos fiéis com nossos valores;
3- Definir o que queremos mostrar, expressar com o nosso trabalho artístico;
4- Pesquisar e estudar TUDO - quanto mais melhor;
5- Seguir nossos gostos e vontades verdadeiros, não deixarmos nos levar pelo modismo, senão seremos as marionetes do sistema;
6- Procurar sempre ser autêntico;

No Novos Olhares, falei sobre a Dona Isabel, exemplo de uma artista que trabalhou muito pra criar seu estilo, e o melhor, sem nenhuma influência externa - seria uma contradição? Vale a pena ler!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Quem pode dançar?

Quem é que pode dançar?
Todo mundo. Existe um corpo, tem uma vida, portanto, podemos dançar. Agora resta definir, o que seria esse dançar... ai é outro assunto.
Esse vídeo mostra um exemplo de superação, um belo trabalho de dançaterapia com portadores de deficiência. Não é porque são deficientes que não podem dançar BEM uma bela coreografia. Só ficarei devendo de onde é quando aconteceu. Acredito que seja na China, se alguém souber pode falar.


sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Novas Turmas

Na Clínica de Estética Maglar

Novas Turmas de Dança do Ventre às quartas -feiras das 20h às 22h

rua Francisco Cruz, 573 Vl. Mariana, tels. 2053-9040 / 5084-2929 / 9987-6141


E no meu Estúdio em Caieiras


Novas turmas de alongamento, jazz, flamenco e dança do ventre

Segunda: 18h30 - 20h
Terça:
15h30 - 17h para as crianças / 17h30 - 1830 - jazz
Quinta:
17h30 - 18h30 - jazz
Sexta
: 15h - 16h alongamento / 20h-21h30 - flamenco
Domingo: 11h40 - 12h40 Biodança

Mais informações no meu Site
Rua João Dártora, 24 Centro - Caieiras - 4445-4274



sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Emad Sayyah

Amo essa música de paixão. Acho forte, envolvente, apaixonante e rica em ritmos, detalhes, melodias... um dia dançarei ela!

E nada melhor que a interpretação da Carlla Sillveira e a da Kahina. Duas linguagens, leituras musicais e interpretações diferentes, mas duas ótimas referências.

Deleitem-se meninas com os videos! Vale a pena.




sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ser ou não ser magra?

Bailarina é sinônimo de magreza, leveza, sacrifícios, dedicação e diciplina. Eu mesma quando dançava balé, comia apenas uma maça no dia inteiro. É isso mesmo, num dia inteirinho ficava apenas com uma fruta: neurose total. Era magra, mas fui reprovada no Municipal por ter quadris largos.

Pois é: eu nasci com ossos grandes, largos, coxona, bundona... a típica brasileira. Só gostava do tronco, porque nunca tive barriga e não tenho seio - ai pensava: Por que o restante não é assim também? Me olhava no espelho me achava uma baleia, mesmo estando magra e foi por Deus não ter contraído uma doença grave naquela época.

E agora pergunto: Como vocês se enxergam? Todo mundo que dança precisa ser magra?

Hoje ser magra (o) é ser saudável, antes de mais nada, e claro, é estar nos padrões de beleza. E para ser uma profissional de dança, na minha opinião, é necessário ser magra, sim, precisa estar em forma e com tudo em cima.

E pra dança do ventre? Não mudo a minha opinião, precisamos estar em forma e bem conosco, respeitar nossos limites e nosso corpo. Eu nunca terei um corpo igual a de uma modelo, porém, adoro ele do jeito que é, e me cuido pra não engordar e nem ganhar celulites, estrias e etc.

Porém... a dança do ventre transforma, faz despertar a Mulher verdadeira escondidinha em todas nós, muda nosso corpo e nossa mente, faz com que nos amamos do jeito que somos, e dessa forma, os respeitando, também cuidamos da nossa saúde de forma integral.

Para quem não é profissional, antes de achar as respostas de Ser ou não ser magra? - DANCE!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Vai um suco? A sua saúde agradece

Todo mundo sabe quanto é importante termos uma alimentação saudável, rica em fibras, sais minerais, vitaminas, água e etc, ou seja, é sinônimo de equílibrio. Quanto mais "colorido" for o seu prato melhor!



Confesso que ando me alimentando muito mal, por isso que andei pesquisando algumas alternativas facéis, gostosas e rápidas de preparar. Nada melhor que um bom suco ou vitamina, as pílulas polivitáminicas são boas também, mas nada substitui uma boa alimentação.



De acordo com a Patrícia Davdson, precisamos comer de 3 a 5 porções de frutas toos os dias para o nosso organismo funcionar perfeitamente. E olha que coisa legal, ela diz que podemos incluir no nosso cardápio: sorvetes, geléias e frutas secas. Huuuuum, sorvete... rs.



Mas ela alerta, os sucos:

  • Não devem ser coados, porque perde-se as fibras;
  • Devem ser naturais;
  • Ingerir logo após, principalmente os com a vitamina C, que rapidamente se dilui;







Então vamos lá, essas são algumas receitas indicadas pela nutricionista Patrícia Davdson, com alto grau nutritivo e com uma combinação de ingredientes funcionais:





1) Suco anti-celulite



Ingredientes


- 1 colher de sobremesa de salsa

- 1 pires de chá de couve manteiga crua

- 1 fatia média de abacaxi

- 350 ml de água de coco

- 3 folhas de hortelã

- ½ limão para suco



Modo de preparo

No dia anterior ao preparo do suco, coloque a água de coco em forminhas para gelo e leve ao congelador. Para preparar o suco, bata bem no liquidificador a água de coco, a couve e a salsinha. Acrescente o abacaxi, gotas de suco de limão e hortelã. Bata até ficar bem homogêneo. Adoce, caso seja necessário. Se preferir, substitua o abacaxi por melão.



Patrícia explica que a mistura de antioxidantes e verduras é potente para reduzir a inflamação típica da celulite. De acordo com ela, as verduras garantem maior desintoxicação, o limão contém vitamina C e limoneno, ambos com atividade antiinflamatória, garantindo uma pele mais lisa. O potássio da água de coco evita a retenção de líquido, outra característica do processo inflamatório. A receita ainda colabora na recuperação das células e dá mais viço a ela, melhorando o aspecto de casca de laranja.



2) Metabolismo acelerado



Ingredientes

- 1 colher de sopa de mate solúvel

- 1 copo de 200 ml de água

- ½ maçã sem semente

- ½ mamão papaia

- 1 banana prata

- ½ copo de 100 ml de leite de soja

- Gelo a gosto



Modo de preparo

Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva gelado.



Por ser um suco protéico, a bebida é energética e estimulante, garantindo que o metabolismo funcione a todo vapor. Segundo a nutricionista funcional Patrícia Davidson, a presença do mate na receita faz o suco interessante para as manhãs, já que garante mais disposição para o dia. A especialista aconselha a preferir o mate solúvel em vez do industrializado apresentado em copinhos, pois o primeiro é isento de aditivos químicos. Os aditivos, quando consumidos com regularidade, influenciam no metabolismo, tornando-o mais lento.



3) Desintoxicante



Ingredientes

- 1 copo de 300 ml de abacaxi em cubos

- 1 colher de sopa de raspas de casca de limão

- ½ colher de sobremesa de gengibre fresco ralado



Modo de preparo

Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva.



Os componentes do abacaxi, como vitaminas do complexo B, ácido pantotênico e vitamina A, fazem a fruta ser energética. Além disso, o abacaxi tem efeito antiinflamatório, diurético e digestivo, graças a uma substância encontrada em seu miolo, a bromelina. Já a casca do limão e o gengibre contêm substâncias antioxidantes, tendo funções antiinflamatórias. Quanto maior for a expulsão de toxinas do organismo, mais disposição física você vai notar. Outros benefícios percebidos são pele mais firme e intestino funcionando em ordem.



4) Suco para pele dourada e hidratada



Ingredientes

- ¼ de uma cenoura média crua

- ¼ de um mamão papaia médio

- ½ limão médio para suco

- 1 colher de sobremesa de semente de linhaça dourada

- 1 colher de sobremesa de gérmen de trigo

- 1 colher de sobremesa de farelo de semente de linhaça dourada

- Água



Modo de preparo

Bata todos os ingredientes e sirva.



O mamão papaia e a cenoura se destacam por serem ricos em vitamina A, nutriente capaz de recuperar e regenerar o tecido celular. Fundamental também para a saúde dos cabelos e unhas. Além disso, a receita contém grandes quantidades de vitamina C e flavonóides, que entram em ação contra os radicais livres, protegendo a pele dos efeitos nocivos do sol e prevenindo contra o envelhecimento precoce. Já o gérmen de trigo contém quantidade suficiente de vitamina E. Juntamente com o ômega-3 fornecido pela linhaça dourada, o ingrediente garante a hidratação da pele e também preveni o envelhecimento das células.



sábado, 8 de agosto de 2009

Música árabe, histórico e algumas formas musicais



Por Aysha Almée, extraído de seu site



Antes do advento do Islamismo, a música era dominada pelas mulheres, tanto que um homem no meio poderia ser considerado efeminado. Juntamente com a segregação dos haréns, músicos homens emergiram nos palcos, imitando as mulheres, usando roupas femininas e henna nas mãos. Estes ficaram conhecidos como Mukhannath (efeminados) e o mais conhecido deles “o pequeno pavão” ganhou o título de “pai da canção”, e ainda assim foi expulso da cidade de Medina por causa de sua profissão. Mais tarde, durante a ascensão do califado, os músicos tiveram lugar garantido nas cortes desde a Pérsia até a Espanha.



Mesmo assim, o Islã tinha uma posição curiosa sobre a música, pois aceitava somente aquelas de caráter devocional e condenava os estímulos das músicas que não eram ligadas à religião. Apesar de não constar nada no Alcorão que condene música e dança, logo após a morte de Mohammad, os califas publicaram a seguinte nota atribuindo ao profeta:

"Música diminui a modéstia, aumenta a luxúria e solapa a virilidade. É como vinho e faz o que as bebidas fortes fazem. Se você precisa da música, no mínimo mantenha sua mulher longe dela.”



Eles acreditavam que a música relembrava sentimentos e emoções, influenciava os batimentos cardíacos e seu poder encorajava as pessoas a perderem o controle e praticarem coisas inaceitáveis, o que causou seu banimento em países de fundamentalismo religioso.



No ano de 750 aproximadamente, os Umayyads instituíram a música como entretenimento em parte da vida da corte em Damasco. Foram muito criticados por serem patronos das artes, especialmente da música, considerada rival do Alcorão. Foram expulsos de Damasco e foram para a região da Andaluzia, na Espanha. Com isto, levaram a tradicional música árabe para Espanha, onde mais tarde foi modificada pelas influências gregas e tornou-se a música árabe Andaluz, que estabeleceu suas raízes no Norte da África.



Seus sucessores, os “abbasids” continuaram a desenvolver a música, porém discretamente e dentro das cortes. Desde então, a música árabe como entretenimento veio ganhando maior aceitação, mesmo nos países mais religiosos.



Na dança árabe, é tarefa da bailarina expressar as emoções solicitadas pela música e durante as improvisações, destacar as qualidades do instrumento que sola, pois a dança árabe é determinada pelo acompanhamento musical.



Ao contrário da música ocidental, ela não desenvolveu o uso da harmonia. A razão básica é que a harmonia depende de um sistema tonal fixo (um espaço invariável entre notas). Toda a escala musical árabe tem certas posições fixas (tons e meio tons) como na música ocidental, mas entre elas existem notas sem lugar fixo e que caem em posições diferentes numa escala cada vez que são tocadas.



As únicas composições que podem incluir harmonia simples são aquelas baseadas em escala ocidental, como é o caso das gravações orquestradas modernas.



Para examinar a música de todos os países árabes, levaria muito tempo e daria o tamanho de um livro, pois a música oriental inclui muitas tradições desde o Iraque até o Egito. Notas, ritmos, instrumentos e estilos de canto variam de país para país; ainda assim, toda a música árabe compartilha de certas semelhanças, como por exemplo a fortíssima qualidade na improvisação e por ser, na sua essência, altamente melódica.



É difícil fazer a distinção entre música clássica e popular e/ou folclórica. A grosso modo, a música clássica é um refinamento da música folclórica ou popular. A música menos sofisticada, ou folclórica, é aquela que acompanha danças tradicionais e de roda, quando pessoas se reúnem informalmente, produzindo sons de palmas e usando instrumentos de percussão como o daff e o tabel.



Hoje, mesmo nos países muçulmanos mais rígidos, a música e a dança ocupa tradicionalmente um lugar especial na vida dos árabes. Os pequenos conjuntos de 05 ou 06 músicos deram lugar a verdadeiras orquestras, com instrumentos como órgão elétrico, metais e até mesmo guitarra. Uma música que, no passado, era principalmente improvisada, torna-se hoje mais estruturada.



Apesar desta estruturação, para apreciar a música árabe é preciso abandonar a expectativa ocidental de que ela será cheia de mudanças óbvias, pois este é o efeito hipnótico desta música: mudanças e variações inesperadas e muitas vezes sutis, que quanto mais ouvimos, mais ficamos surpresos e prontos para discernir suas sutilezas e nuances.



Um breve histórico da música árabe



Temos pouquíssimas fontes históricas sobre a música árabe. Segue abaixo um suposto histórico, resultantes de algumas tentativas de documentação sobre o assunto:

Final do século XIX (Egito):



- A invasão de Napoleão introduziu a notação ocidental para a música árabe que, até então, era quase que totalmente baseada na tradição local.

Início do século XX (Egito):



- Desenvolveu-se o clássico "Tarab" Egípcio, com a formação de uma orquestra clássica egípcia e com o domínio de uma voz. Junto a este crescimento, nasceram alguns famosos músicos e cantores, como Om Kalthoum, AbdeI Wahab, etc.

Metade do século XX (Líbano):



-Crescem e tornam-se famosos, trabalhando em grupos, os irmãos Rahbani e Fairuz. Esse grupo nasceu do boom cultural de Beirute, com os poetas e músicos trabalhando juntos para criar uma nova música com alma própria e diferente do Tarab egípcio. Esta criação manifestou-se em formas de operetas (shows musicais), concertos e recitais. Os Rahbani, com certeza, deixaram sua marca na música libanesa.



Presença da Música Litúrgica:




- É um tipo de música específica que acompanha os versos e as preces do Alcorão ( a “bíblia” muçulmana). Não pode, em hipótese alguma, ser usada para dança e seu uso é exclusivo para fins espirituais.



Algumas formas musicais árabes



Tarab

Estado de transcendência em que o artista e o público alcançam durante a apresentação. É um ingrediente especial para uma boa apresentação de música clássica. Para ouvir o Tarab, dizem que é preciso uma boa dose de relaxamento e disposição para parar um pouco, beber algo agradável e apreciar com calma e sem pressa a música. Ex: Oum Kalthoum, Ahmad Adaweia.



Atéba

O atéba é uma forma folclórica de cantar nos países orientais. Consiste de quatro versos seguidos de um formato e métrica específicos. O principal aspecto do atéba é que os primeiros três versos precisam terminar com a mesma palavra, significando três coisas diferentes, e o quarto verso vem com uma conclusão de tudo. Usualmente, o atéba é seguido por uma dalaouna. Ex: Alain Merheb.



Dalaouna

Outra forma folclórica de cantar no oriente. São canções de amor onde os versos todos rimam com ouna ou ona. Ex: Alain Merheb ou qualquer CD folclórico libanês.



Zajal

Forma popular de poesia improvisada, que é recitada em forma de canção. Uma típica festa Zajal consiste em dois times rivais, provocando um ao outro, numa conversação, argumentando através de poesia. Lembra os repentistas nordestinos, no Brasil.



Nadb

Estilo parecido com o Zajal, porém fúnebre, recitados nos funerais. Ex: Zaghloul d-damour, Syrian nacional zajal team.



Mawwal

É um solo vocal, que é cantado antes que os músicos apresentem a canção principal. Usualmente, este solo é cantado no mesmo tom da canção principal e quase sempre seu tema versa sobre o amor e perdas. Às vezes, é improvisado e considerados como introdução aos ouvintes da canção que será tocada. Ex: qualquer CD libanês.



Andalousiyyat ou Mouwashahat

São formas clássicas árabes, cujas raízes voltam a Andaluzia, na Espanha. Aparentemente, os árabes da Espanha queriam uma música liberta das regras rígidas da música árabe e sua forma e criaram então este tipo de música, com leve toque espanhol e que, por sua vez, nos lembra o flamenco.



Qudud Halabiyya

Formas folclóricas de cantar em estrofes, originárias de Aleppo, na Síria. Ex: Sabah Fakhri.



Rai

Forma de música pop algeriana, que desenha dentro dos estilos tradicionais algerianos e árabes, uma mistura com outras raízes incluindo até mesmo o reggae. É apresentada usando as línguas francesa e árabe. A música Rai provocou controvérsias na Algéria, especialmente a partir do momento em que o movimento pela revitalização islâmica ganhou ímpeto. Os representantes deste estilo têm por direito sido apontados como os “Rebeldes Rai”. O rei da música Rai é Khaled, com diversos álbuns à disposição. Seus shows mostram uma diversidade musical, com canções com traços de reggae e algumas músicas cantadas em francês no lugar de árabe.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Um pouco da história da Música Árabe

Nós que dançamos sabemos como é rica a música árabe, e que devemos estudá-la para aprimorar o nosso desenvolvimento. Esse será o primeiro post sobre o assunto, e espero contribuir um pouco com os nossos estudos.

De acordo com Wafaaq Salman:
"A palavra Musica vem do grego Mousiki que significa a ciência de compor melodias. Qilm al-musiqa era o nome dado pelos Árabes para a teoria Grega da música para distingui-la de Qilm al-ghinaa que era a prática Árabe.

Veio da Grécia, o que hoje conhecemos como música, e os primeiros estudos e experimentos que influenciaram os árabes foram, no séc X a.C, de: Aristotenes, Themistius e Alexander Aphrodisiensis, Aristoxenus, os dois livros de musica de Euclid e os Harmonicos de Ptolomeu, todos que foram traduzidos para o Árabe como sabemos atraves de Al-Farabi.

Parece evidente, porém, o importante papel da matemática nas concepções teóricas. Suas origens costumam ser atribuídas a Pitágoras (século VI a.C.), que se baseou provavelmente em fontes egípcias e caldéias. As conclusões pitagóricas sobre a disposição dos intervalos, depois registradas por Euclides e Platão, atenderam plenamente às necessidades da música ocidental.

O primeiro árabe a estudar a ciência da música foi Chalil, no século VIII, depois o Al-Kindi (d.874), que acharam 4 livros, 3 estão em Berlim e 1 no museu em Bretão. Depois de um século, apareceu outro grande teórico, Al-Farabi (Abu Nasr Mohamed Bem Tarchan, 872 - 950). Seu Livro "Al'kitab Al'kabiir" incluia imensa e detalhada informação sobre musica e instrumentos musicais. Ele sim foi o grande teórico.
Wafaaq Salman:

"Al-Farabi era um bom matemático e físico, e isso possibilitou-o para fazer justiça ao que os Árabes chamavam Teoria Especulativa, até mesmo para não repetir os erros dos Gregos. Mesmo porque ele era algo mais. Ele era um músico praticante e podia apreciar a arte tão bem quanto a ciência, o que era mais do que Themistius podia fazer, assim como Al-Farabi mencionou por ele mesmo. Como um "performer" com uma reputação, ele podia trazer a arte prática para casar com as discussoes. Ainda mais, ele era mais abrangente que os Gregos em lidar com as bases fisicas do som, ele podia também fazer contribuiçoes valorosas para acusticas fisiologicas, as sensações da intonação, uma questão que os Gregos deixaram praticamente intocada."


A Teoria Musical

Uma das primeiras explicações formais sobre a natureza da arte musical reveste-se de caráter fantástico: é a idéia pitagórica segundo a qual o universo se constituiria de sete esferas cristalinas que emitem em seu movimento concêntrico as respectivas notas da escala em perfeita harmonia. Antigas teorias musicais. A música surgiu nas mais remotas culturas, para a celebração de acontecimentos festivos e litúrgicos.

Assim aparece nas antigas civilizações orientais que, como a chinesa e a indiana, conheciam e tiravam partido de sua capacidade de produzir êxtase coletivo. Tais conceitos e usos se propagaram ao Ocidente, até se cristalizarem nas escolas filosóficas gregas, em teorias não isentas de caráter místico e metafísico.

Até o século IX da era cristã, o esplendor alcançado pela civilização islâmica em diversos pontos de seu império permitiu um renascimento cultural inspirado em textos greco-romanos, sobre os quais se debruçaram várias escolas de tradução. Preocupada sobretudo com a perfeição melódica das composições, a cultura islâmica desenvolveu as formas vocais e os sistemas de afinação de instrumentos.

Consonância e dissonância. Até o século XX, os teóricos procuravam estabelecer uma classificação "objetiva" dos intervalos -- distância acústica entre duas notas, resultado da diferença de vibração entre elas -- em consonantes e dissonantes. Mas nenhuma definição desses termos foi consensualmente aceita, apesar das inúmeras tentativas de associar "consonante" a agradável, estável, suave, belo, e "dissonante" a desagradável, discordante, instável e feio. Não foi possível valorar de forma inequívoca um intervalo isolado, cujo caráter é alterado de forma considerável pelos sons que o circundam, o que faz com que aquilo que soa "instável" possa, dependendo do contexto, criar o efeito oposto.

Escalas musicais. Dá-se o nome de oitava ao intervalo entre dois sons em que a freqüência do mais grave é exatamente a metade da do mais agudo. A tradição ocidental estabeleceu 12 notas diferentes em uma oitava, dispostas em uma seqüência onde cada nota se distancia da anterior por um intervalo denominado semitom. Muitas culturas, como a indiana, a árabe e a africana, dividem a oitava de outras maneiras.

A escala árabe, com 17 sons, foi criada em Bagdá, um século depois, por Safi-Ab-Din, outro teórico.

Os primeiros Califas, depois de Maomé, eram expressamente contrários à música. Quando Maomé morreu, viviam em Medina três cantores famosos, Tueis, Adatal e Hit, e o Califa mandou castrar os três porque "ninguém deveria mais cantar, de tristeza pela morte do Profeta" Mesmo com toda a proibição e perseguição havia escolas clandestinas de canto em Meca e mesmo em Medina, onde era possível beber vinho, cantar e tocar instrumentos de música.

O principal instrumento musical árabe foi o Ud, de origem egípcia, depois levado para a Espanha. Lá. O al-Ud foi chamado de alaúde. Assim como o rebad foi chamado de rebeca, o viela de viola e o guiterna de guitarra.


Referências:
1. Enciclopédia do Islam Volume III L-R, editada por M. Houtsma, A.J. Wensinck,E.Levi-Provencal, H.A.R. Gibb et W. Heffening.
2. "Uma História da Musica Árabe", por Henry George Farmer, publicada por Lowe &Brydone, Haverhill, Suffolk, England, 1929.
3. "Musica Antiga e Oriental" por Egon Wellesz, publicado por Oxford University Press.
4. "Estudos em instrumentos musicais Orientais" por H.G. Farmer, London, 1931.
5. Artigo em "Musica Arabe" por Halim Dabh, The Arab World Magazine Jan.-Feb. 1966 (Arab Information Center, New York)
6. Artigo em "Musica no Oriente Médio" por Afif A. Boulos, Aramco World Magazine, Jan.-Feb 1966
7. http://www.oliver.psc.br/compositores/teoria.htm
8. http://www.tvebrasil.com.br/agrandemusica/historia_musica/musica_antiga.asp