Nós? Complicadas?

Só para descontrair, apesar de ser muito real. Desvendando um pouco o misterioso universo feminino parte 1. =)

Ser ou não ser perfeita? Eis a questão!

Hoje quando entrei na clínica pra minha primeira sessão de depilação a laser, apreciei diversas discussões de : "Como foi bom fazer uma lipo!" - e ainda escutei essa: "Se eu pudesse faria sempre uma". Inclusive uma tava com cara inchada, nariz torto e uma boca beeeem estranha. Ai ai ai, não puder deixar de sentir pena das três mulheres:

_Tadinhas! Elas não sabem o que estão falando ou fazendo?!!

Pois bem, fiquei pensando como hoje em dia essas plásticas, as modificações ficaram acessíveis. Eu mesma, nunca pensei que poderia um dia acabar com os pêlos das minhas pernas, que me dão muita dor de cabeça e cicatrizes. Estou muito feliz com isso, mas gente, tô fazendo isso, porque ficou um problema depilar, fico cheia de pêlos encravados e com alergia! Não porque acho legal sentir dor, isso já é uma agressão à pele, imagina só uma cirurgia como a Lipoaspiração?

O que acontece hoje, simplesmente é chegar na clínica e pedir uma alteração em uma parte que incomoda, ou apenas por estética e uma busca da perfeição, e a maioria esquece do seguinte:

_De gostar e estar bem do jeito natural de ser, como elas vem ao mundo.

Cirurgia plástica, cuidados estéticos, drenagens, peelings e etc não é coisa do Diabo, são avanços tecnológicos pro bem de quem precisa. Mas a lipo por exemplo, é muita agressão pro corpo e vocês devem saber que é péssimo pra quem dança, pois perde a elasticidade natural da pele.

O negócio minha gente, é malhar, dançar, se alimentar direito, cuidar do corpo e da mente sempre! Não existe milagres e nem soluções mágicas!

Alunas com lipo: atenção redobrado - alertá-la que seus movimentos nunca serão igual de uma pessoa sem cirurgia - informação dada pela Elis Pinheiro no curso de formação - então... o buraco é mais lá embaixo.

E pra acabar, seguem as fotos de duas mulheres que estão sabendo envelhecer, ou seja, aceitando as mudanças naturalmente, se cuidando, ficando em forma e o melhor, estão saudáveis mentalmente e corporalmente.

São elas: Glória Pires e Daniela Mercury - tem outras, mas elas para mim, nessa questão são um exemplo.

Mulherada, vamos envelhecer com dignidade e respeito com o próprio corpo? Deixem aparecer as ruguinhas, marquinhas, não há mal e isso faz parte da vida, do ciclo. Cada idade é uma etapa e tem a sua beleza.

Tudo é especial. Não precisamos nos tornar neuróticas.

Workshop Inclusão Sócio-educativa e Acessibilidade

Ajudando na divulgação da Daniella Forchetti

O workshop tem a duração de 4 horas e é muito prático. A idéia é que os participantes experimentem os materiais e vivenciem experiências na área da Dança Inclusiva e Programas de Comunicação Alternativa através de software inclusivo e educativo.

Vai acontecer na Casa Santiago, na Rua Desembargador Guimarães, 70, Bairro Água Branca, próximo ao metro Barra Funda, em São Paulo, no dia 2 de Agosto de 2010, das 18:00h às 22:00h.

link: http://bica.cnotinfor.pt/2010/workshop- inclusao-e-danca-a-realizar-em-sao-paulo -inscreva-se/

A bailarina Faz Tudo

Agora vou escrever sobre uma coisa que ando percebendo por ai: a Bailarina Faz Tudo. E o que seria isso afinal? E poderá parecer radical para algumas pessoas, mas é a minha visão de mundo e da minha profissão, não é a única certa, e Deus me Livre, um caminho a seguir, porém é algo que devemos refletir.

Me respondam com sinceridade, vocês que são bailarinas e professoras de dança:

Tem como ser uma boa bailarina e professora de Dança do Ventre, Tribal, Flamenco, Ballet, Jazz, Cigana, Contemporâneo, Dança de Salão... e etc?? Tem como ser BOA profissionalmente em tudo?

Fala sério! É claro que não! Eu danço desde os 11 anos, porque parei quando tinha 6, porque fazia baby class com 5 anos. Tenho ballet, jazz, dança do ventre e teatro na minha formação e mesmo assim sei que não tenho habilitação, apesar de saber dançar, atuar e sobre as danças e o teatro, para ensinar ou preparar um espetáculo com tudo isso.

Vejo que no mercado brasileiro, há pessoas fazendo tudo nas coxas, isso mesmo, tudo de qualquer jeito porque o público na maioria é leigo, e não sabe diferenciar o que há qualidade daquele que não possui.

Acho que nós profissionais devemos ter cuidado, carinho e atenção com o público e com as alunas. Na minha opinião o Menos é Mais, e o bom senso é tudo na vida.

Eu estou reciclando meu conhecimentos fazendo aulas de jazz na Carla, a dança do ventre com a Elis e pretendo fazer outras aulas com outras profissionais e quero encaixar mais aulas de contemporâneo. E só dando aulas de dança do ventre e jazz, vejo quanta coisa preciso me preocupar, preparar, estudar...

como já dizem: Deus está nos detalhes!

Na minha visão, mais vale minhas alunas fazerem os 8 perfeitos, do que um arabesque mal feito. Mais vale eu dançar apenas Dança do ventre com perfeição de uma boa profissionais, com requisitos básicos de uma, do que querer ser MULTI, uma Faz Tudo, e fazer tudo de forma Amadora!

Em questão das aulas, poucas trabalham o movimento somático, a expressão corporal, interpretação e musicalidade, tomam cuidado e se atentam se os movimentos estão sendo executados da forma correta... em fim... dançar e ser professora de dança não é para qualquer um(a)!

Claro que há suas exceções e essas meninas, (não citarei o nome porque posso fazer alguma injustiça), estudam muito, se dedicam ao que elas querem fazer, por isso fazem muito bem!

Novas turmas!

Vamos atualizar essa blog?

Férias! Não da Escola de Dança que está a todo vapor. Com preparativos da apresentação em outubro, e com a estréia da Cia de Dança que logo, logo participará do festivais e eventos de dança.

E vou abrir uma nova turma de Jazz aos sábados:

Dança do ventre : 9h-11h

Jazz: 11h-12h

Nível Iniciante.

Venha Dançar e ser mais feliz!!