sábado, 12 de novembro de 2011

A poética da dança e sua poesia

Se te pergunto, qual é (são) a (s) bailarina (s) que te surpreendem, te emocionam ou te chocam, você vai lembrar de quem ou das quais?


Outra pergunta: dança é arte não é? E qual é a função dessa arte, o objetivo primordial? Quais as primeiras coisas que veem à cabeça?

Pois é... quando me pergunto isso poucas bailarinas veem a minha mente e o questionamento é eterno. Ao me colocar no lugar do público vejo que poucas bailarinas hoje me surpreendem ou melhor dizendo: fazem ARTE em sua essência!

Amei de paixão o post da Vera sobre a Nur, porque ele resume tudo isso que eu estou tentando escrever, e como uma fã de carteirinha dela não pude de admirar e reconhecer que ela é das poucas que ainda me surpreende.

Não irei classificar, porque tem muita gente no mercado, e dar nomes fica complicado mas logo de cara lembro da Aziza Mor Said, claro da Elis, da Nur, Lulu, Esmeralda, Kahina, Mahaila, Suellen, Jade - é o que me lembro agora, claro que há outras, mas são as que me fazem vibrar, me emocionar e de incentivar a dançar - dá vontade de sair dançando quando as vejo.

A arte por si só tem uma função de questionar, chocar, tirar o espectador do seu lugar bonitinho e confortável de assistir... se ela não consegue fazer isso é porque tem alguma coisa errado. Todo artista tem que ter intenção, tem que saber onde quer chegar com a sua linguagem, e ele pode fazer mal uso ou bom uso desse poder.

Antes da roupa belíssima, da estética perfeita, dos brilhos e bijus, a dança, a técnica, as expressões precisam estar em ordem - tudo em equilíbrio, porém... se não houver alma, a dança será aquela mesmice, chatice e não tocará o coração das pessoas.

A alma poderia assim dizer... é a essência da arte, a poética da dança.

Uma apresentação sem poesia, não tem nada a dizer, e não emocionará o público. Não basta ser linda e uma bailarina perfeita, tem que ter alma!



Vamos fazer a diferença nesse mercado?!!