quarta-feira, 16 de março de 2011

Uma poesia


As coisas boas que achamos pela internet a fora. O texto dessa menina é muito bom, abaixo segue o link e tire sua própria conclusão;

“Sou beduína
e rasgo meu véu;
Como Rapunzel,
corto minhas tranças;
E lanço ao mar,
A Iemanjá.

Meio Meduza,
com síndrome de camaleão,
Sigo o fluxo …
vivo em constante mutação.

Aliás ...
Para quem,
de alguma forma,
quiser me fixar;
Não custa avisar,
pode até tentar,
Mas …
Uma questão:
Será que consegues conter um vulcão?

É …
Sou cigana;
Peregrina urbana;
Hippie-contemporânea;
Espécie rara;
Praticamente uma Deusa-profana.

Auto-didata,
com experiência em meditação,
Sou espiritualista,
mesmo sem religião.

Sem nenhum batismo,
referência,
ou tradição,
Apenas intuitiva por formação,
me graduei na vida,
em evolução,
e sou especialista em poder de transformação.

Do veneno,
da dor,
Chego à cura;
E, em lágrimas,
no riso,
ou ao chorar,
Sinto-me purificar.

Mantenho a leveza,
Abraço a incerteza,
Entrego-me,
E sigo com a certeza
de que
por detrás de qualquer incoerência,
ou contradição,
Há total coerência na voz silente de meu coração.”

Sada Abhikama

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