domingo, 21 de setembro de 2008
Último Tango em Paris
Ontem fui com minha amiga Laís assistir o Festival do Cinema Italiano no HSBC e assistimos o clássico Último Tango em Paris - passeio bem típico dos paulistanos num sábado frio e chuvoso. Antes ficamos horas no Starbucks e vimos cursos de línguas fora do Brasil: Quero muito estudar espanhol e inglês, na Argentina e no Canadá!! Mas isso é outro assunto.
Fomos com uma idéia do filme, beeeem diferente. Ele é intrigante, forte, alucinado e muito contemporâneo. Imagino o choque que esse filme causou na época, se ontem todos ficaram chocados. Saimos discutindo o bendito filme, eu não sabia dizer se havia gostado ou não, preferi analisar, e hoje dizer que curti.
A fotografia, a música, o roteiro, os closes, as cenas, as interpretações estão nota 10, o filme consegue prender a atenção e deixar qualquer um angustiado, porque ele leva a toda hora para um acontecimento que não chega nunca - isso é bárbaro. No começo pensei: que horror - depois fui me envolvendo pelo enredo e prestei atenção em detalhes simbólicos do filme.
Pela época tem influência do teatro e contexto moderno: Becket, Nelson Rodrigues, Futurismo, do autor de Lolita q esqueci o nome - vi até Shakespeare nas cenas, mas principalmente Nelson. E por que Nelson? Porque ele foi um cara que mostrou os verdadeiros sentimentos, angústias e vontades escondiddas, de uma forma contemporânea, irônica e satírica.
Essa é a minha visão desse filme, tenho outras interpretações. Gostei dele por isso, o diretor conseguiu deixar-mos curiosos pela verdadeira razão do enredo e dos personagens, deixou -nos pensando e vamos ainda tirar muitas conclusões. Isso é fantástico.
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2 comentários:
Oi flor! Obrigada pela visita! Vim retribuir..e gostei muito,viu?! Nossa, preciso ver esse filme, por 'n' motivos, sua crítica me deixou ainda mais instigada! Continue colocando as idéias, volta e meia estarei por aqui! beijocas!
Lolita é do Nabakoff...
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