terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

ANDAR - Associação Nacional de Danças Árabes


Já tô super dentro e desejo saber como fazer parte, mandei meu e-mail e vamos ver... aplaudo essa atitude da Mônica, mais que nunca necessitamos de normas, leis, direitos e deveres que nos protejam, assigurem o direito de execer a profissão da professora e bailarina de dança do ventre.

Estou com muita esperança que dê certo, nada melhor que a união de boas e competentes profissionais para mudar o cenário de qualquer coisa no Brasil - isso para começar, porque sabemos quais as dificuldades para quem vive da Arte e da Educação no Brasil.

Vou copiar na integra o post da Amar el Binnaz para ajudar na divulgação.

Todas as professoras e bailarinas profissionais têm consciência de que a falta majoritária de profissionalismo na dança do ventre praticada no Brasil impede que os demais profissionais de dança ou do meio artístico em geral, e, por que não dizer, o grande público, que todos tenham uma percepção séria sobre a dança oriental. A avaliação do DRT é sofrível, o CREF não quer nem saber o que fazem ou deixam de fazer as professoras de dança do ventre, e todos os certificados de padrões de qualidade não possuem avaliação de reciclagem.

O cenário apontado não é dos mais favoráveis.

Para tentar virar essa mesa, não são necessárias apenas pessoas com conhecimento técnico de dança e amor pela arte. É um processo complicado, de levantar o tapete (e tentar não se assombrar com o que está debaixo), de colocar um bicarbonato na ferida, que vai arder no começo, mas vai purificar o local para deixá-lo ainda mais sadio. Para isso é necessário alguém com visão política de um grande estadista, com conhecimento técnico de dança, com o coração servil de um samurai, e com a coragem de um leão. Só poderia ser a Rhazi para idealizar isso aqui:



Bom, na realidade não é a Rhazi, a persona bailarina. É a Mônica, bacharéu em Serviço Social, uma profissional que quer garantir à sua classe uma representatividade.

O primeiro objetivo dessa entidade é organizar a categoria: isso engloba visão do coletivo, pensar em benefícios como previdencia, plano de saúde, organizar mecanismos de ajuda jurídica às profissionais de dança, e, acima de tudo, nivelar por cima a categoria de bailarina e professora de dança do ventre.

A parte burocrática é pesadíssima: parcerias, estatuto, assembléias... um sem fim de protocolos que devem ser cumpridos para que a entidade de classe tenha a representatividade de que tanto precisamos.

Por isso, é necessário, em primeiro lugar, o apoio das próprias bailarinas, de músicos, e também de contadores, advogados, administradores e analistas jurídicos. Se você é um amante de dança oriental, e também profissional dessas áreas, e têm interesse em fazer parte desse time que irá deixar sua marca na história da dança oriental no Brasil, por favor, entre em contato comigo, ou com a Rhazi no e-mail: rhazi@rhazi.com.br.



É isso ai meninas! Parabéns pela iniciativa!

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