A Dança do Ventre é uma expressão essencialmente feminina, e trabalha de forma terapeutica a mulher contemporânea. É a sua essência. Dessa forma, a mulher que pratica essa dança, possui mais estrutura física e psíquica para enfrentar os desafios do dia-a-dia de uma sociedade fundamentada nos valores masculinos. Superar tais desafios significa ter um relacionamento saudável com o corpo, e uma avaliação profunda de beleza e expressão, permitindo tomadas de atitudes não esteriotipadas ao nível social, sexual ou espiritual. Essa dança estimula o encontro da mulher com sua essência, revela os aspectos do ser feminino negligenciados à tempos: esponteinidade, cumplicidade, sensibilidade, sensualidade sadia, mistério e auto-estima são por exemplo, são temas constantemente partilhados na prática dessa técnica corporal fundamentalmente artística.
De forma geral, a Dança do Ventre pode ser definida com alguns princípios básicos de movimentos:
- Ondulatórios e pulsantes do ventre;
- Articulados, soltos e independentes dos quadris, peito, ombros e cabeça, com característica circular/contínua, ou linear/interrompida;
- Ondulações da coluna vertebral
- Movimentações dos braços, relacionados com elementos da natureza e animais;
- Ênfase na delicadeza das mãos e dedos
- Joelhos levemente flexionados, na verdade relaxados, estabelecendo uma postura permissiva à gravidade;
- Expressividade no olhar, no corpo e no rosto de forma geral;
- Uso de instrumentos: véus, snujs, espada, bastão, pandeiro, candelabro e etc;
- Ritmos bem marcados e ricos;
Fontes:
FERRARI, R. Dança do Ventre. A Arte Sagrada de Iaset. Rio de Janeiro: Ganesha, 1993
RIBEIRO, Ana Rita e MAGALHÃES, R. Guia de Abordagens Corporais. São Paulo: Summus Editorial
*Ouvindo Tu es Came, Carla Bruni
Nenhum comentário:
Postar um comentário